9:34 AM
25 de novembro de 2025

Assunção de Maria: como a mãe de Jesus ainda divide cristãos 75 anos após ‘último dogma’

Assunção de Maria: como a mãe de Jesus ainda divide cristãos 75 anos após ‘último dogma’

PUBLICIDADE


Estátua da Virgem Maria, dentro da caverna de Massabielle, onde a Virgem Maria teria aparecido a Bernadette Soubirous, no Santuário de Nossa Senhora, em 5 de novembro de 2019.

Crédito, PASCAL PAVANI/AFP via Getty Images

Legenda da foto, A assunção de Maria integra a lista de 43 “verdades de fé”, crenças oficializadas pela Igreja Católica como sendo “inquestionáveis” para os que seguem essa religião

    • Author, Edison Veiga
    • Role, De Bled (Eslovênia) para a BBC News Brasil

“Pronunciamos, declaramos e definimos como sendo um dogma revelado por Deus: que a Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, tendo completado o curso de sua vida terrena, foi assumida, de corpo e alma, na glória celeste”, publicou o papa Pio 12 (1876-1958) em 1º de novembro de 1950.

Foi a última vez que a Santa Sé proclamou um dogma: a assunção de Maria, portanto, integra a lista de 43 “verdades de fé”, crenças oficializadas pela Igreja Católica como sendo “inquestionáveis” para os que seguem essa religião.

A afirmação papal de 1950 foi feita por meio de um documento chamado constituição apostólica, categoria dentre as mais importantes dentro da máquina burocrática que rege os assuntos da fé católica.

Assim, Pio 12 buscou encerrar uma questão que desde os primeiros séculos era debatida por teólogos e controversa entre populares: qual teria sido o fim da mãe de Jesus, já que os textos bíblicos não se ocuparam de contar sobre seus últimos dias.

O entendimento religioso era o de que ela não poderia ter tido um fim comum aos demais humanos.



Fonte.:BBC NEWS BRASIL

Leia mais

Rolar para cima