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O azeite de oliva, frequentemente visto como vilão em dietas pelo teor calórico, é na verdade um aliado da saúde. Rico em gorduras monoinsaturadas e antioxidantes, ele promove saciedade, protege o coração e combate inflamações. O segredo está no consumo moderado e na escolha do tipo extra virgem.
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Resumo gerado por ferramenta de IA treinada pela redação da Editora Abril.
O Natal é uma das marcas do início do verão, justamente quando muita gente passa a se atentar ainda mais à silhueta do corpo. Para perder peso, entram e saem de moda uma infinidade de dietas — das mais razoáveis às mais charlatãs.
Nesse compasso de desinformação e rejeição da gordura, um ingrediente rico, nutritivo e recheado de benefícios volta e meia cai na lista das vilões da mesa: o azeite de oliva.
Mas será que faz sentido eliminar esse óleo milenar da nossa dieta?
+Leia também: Você sabe quais são os alimentos amigos (e os inimigos) do coração?
Um alimento rico em gorduras — e isso pode ser bom
Na internet ou em conversas, volta e meia o azeite aparece como o “tiro no pé” da dieta. O destaque vai para as calorias e gorduras presentes no ingrediente.
A afirmação não deixa de ser verdadeira: em excesso, o azeite de oliva pode realmente gerar ganho de peso. Uma colher de sopa de azeite contém cerca de 120 calorias. É um valor considerável para uma pequena porção.
Entretanto, essa ideia guarda armadilhas. Em primeiro lugar, o azeite tem uma boa influência na saciedade. Ou seja, nos faz comer menos. Em segundo lugar, a restrição de um alimento tão rico pode ocasionar substituições pouco nutritivas e muito menos recomendadas, como carboidratos refinados ou até alimentos ultraprocessados (esses, sim, verdadeiros vilões).
Por último, uma questão comportamental: demonizar a gordura a qualquer custo aponta para dietas muito restritivas, que priorizam a magreza em vez da saúde. Adicionar gorduras saudáveis às refeições pode ser uma medida nutricionalmente adequada — tudo depende da sua rotina.
Os benefícios do azeite
O azeite é uma das bases da dieta mediterrânea, frequentemente recomendada por especialistas como uma das mais saudáveis do planeta. Por mais que o óleo da oliva seja rico em gorduras, isso não deve desestimular seu consumo. Muito pelo contrário.
As gorduras presentes no azeite são monoinsaturadas e estão associadas ao aumento do HDL, o “colesterol bom”, e à diminuição do LDL, o “colesterol ruim”. Isso, por si só, já o torna um alimento com benefícios para a saúde cardiovascular. O azeite ainda pode melhorar a sensibilidade à insulina, o que o torna um aliado contra o diabetes.
Além disso, o azeite contém compostos fenólicos e antioxidantes em abundância. Essas propriedades reforçam o caráter cardioprotetor do óleo, além de torná-lo anti-inflamatório.
Consumo moderado e ingredientes de qualidade
O consumo exagerado de azeite pode, de fato, causar um aumento de peso. No entanto, quase nunca o azeite é o único culpado: raramente o excesso de calorias se deve, apenas, ao óleo. O contexto da dieta é muito mais importante: será que não há excesso de outros alimentos muito mais prejudiciais?
Por último, é preciso lembrar que existe mais de um tipo de azeite. O mais recomendado é o extra virgem. Vale atentar ao rótulo: outros tipos de azeite podem ser mais refinados ou conter misturas bem menos saudáveis.
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Fonte.:Saúde Abril


