Comandado pela ex-presidente Dilma Rousseff, o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como Banco do Brics, chega ao Brasil para a averiguação final dos Correios antes da liberação de um crédito de R$ 3,8 bilhões.
A previsão é que o financiamento seja liberado em partes, ainda neste ano. Os recursos permitirão a construção de centros de operações modernos, automatizados e sustentáveis, a renovação da frota com veículos de baixa emissão de carbono e investimentos significativos em tecnologia.
A comitiva do NDB permanecerá em Brasília até o dia 25 de fevereiro para uma série de reuniões, que incluem a apresentação da agenda ESG dos Correios.
Isso prevê o alinhamento da estatal com os termos do Acordo de Paris e os da COP30, além de discussões sobre o Programa de Modernização e Transformação Ecológica da estatal.
Segundo o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, a modernização da companhia está diretamente associada à sustentabilidade.
“Nosso objetivo é garantir que os Correios ofereçam serviços cada vez mais modernos, eficientes e sustentáveis para a população brasileira, alinhados com os desafios globais e as demandas ambientais”, disse Santos.
Para a estatal, a eficiência operacional e a sustentabilidade financeira não são meras questões relacionadas à lucratividade, mas garantia de que os Correios permaneçam 100% públicos e independentes.
A companhia ainda enfrenta déficits decorrentes das gestões passadas e busca novas fontes de receita para não ficar dependente de entregas de postagens. Além de brigar no mercado das entregas especiais, como medicamentos, até seguros a estatal vende em seus balcões.
Com Stéfanie Rigamonti
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Fonte.:Folha de S.Paulo