Em sete edições do GP do Azerbaijão de Fórmula 1, a Ferrari marcou as últimas quatro pole positions, mas ainda não venceu em Baku. No entanto, as simulações dizem que o SF-25 pode ser competitivo no circuito este ano, indicando como essa pista pode se adequar ao carro.
Entre as principais equipes, a Ferrari é a única que ainda não obteve sucesso nesta temporada (McLaren venceu 12 etapas, Red Bull venceu três e a Mercedes, uma) mas, depois do fracasso em Monza, onde Max Verstappen aproveitou a asa traseira com pouco downforce para vencer com o RB21 e Charles Leclerc ficou com um decepcionante quarto lugar, a abordagem para a ida a Baku é mais cautelosa.

Lewis Hamilton, Ferrari
Foto de: Guido De Bortoli / Getty Images
De acordo com os técnicos da Scuderia, a Ferrari ainda tem mais três chances ‘reais’ de conquistar a vitória: na lista das oito etapas que faltam, além de Baku, também temos Singapura e Las Vegas.
A esperança é a última a morrer, mas os dados coletados em Monza permitiram que a configuração projetada para o próximo fim de semana fosse corrigida: entenderemos na primeira sessão de treinos livres se a configuração desse carro permitirá que Leclerc e Lewis Hamilton lutem pelo topo, especialmente porque, pelo menos no papel, a McLaren poderia encontrar outro cenário difícil, como foi na Itália.
O MCL39 se destaca nas curvas de velocidade média, se defende muito bem nas curvas lentas e sofre um pouco nas retas longas. Andrea Stella explicou, após o GP da Itália, que eles introduzirão ‘medidas corretivas’ para atenuar o efeito da falta de velocidade em trechos rápidos. A Ferrari não se destaca em nenhum lugar específico, mas poderia se beneficiar dessa característica do carro da McLaren.

Ferrari SF-25, detalhe da suspensão traseira modificada
Foto de: AG Galli
As atualizações que deveriam ser milagrosas não produziram os resultados esperados: o assoalho redesenhado e a suspensão traseira modificada funcionaram como paliativos para os problemas que o SF-25 carrega desde o início. O crescimento da McLaren e da Red Bull foi muito mais consistente.
Em particular, a equipe de Milton Keynes não encerrou o desenvolvimento do RB21 (em Monza estreou um novo assoalho apenas para Verstappen e em Baku Tsunoda também deve tê-lo), enquanto, em Maranello, a equipe de Loic Serra está toda focada na definição do 678.

Charles Leclerc, Ferrari
Foto de: Kym Illman / Getty Images
O que não foi interrompido na equipe italiana foi a compreensão do carro e o refinamento de todas as ferramentas de simulação para trazer à tona todo o potencial do SF-25. Para o Azerbaijão, a Pirelli está oferecendo o C6, composto mais macio da gama de pneus, ao lado do C4 e do C5, a fim de manter os pneus na ‘janela operacional’ na longa reta final, já que Mario Isola relatou quedas de cerca de 30°C no passado.
É possível que a Ferrari, apesar de suas limitações, consiga sua quinta pole position em Baku, mas o resfriamento excessivo dos pneus pode se tornar um problema, especialmente porque a previsão do tempo deixa dúvidas sobre a possibilidade de chuva no sábado e no domingo, sabendo que o carro sofre em condições de chuva.
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Fonte. Motorsport – UOL