5:56 AM
25 de junho de 2025

Brasileira que caiu em trilha de vulcã…

Brasileira que caiu em trilha de vulcã…

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A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, foi encontrada sem vida na terça-feira (24) pelas equipes de resgate da Indonésia. A confirmação foi feita pela família por meio das redes sociais, após quatro dias de buscas no vulcão Rinjani, localizado na ilha de Lombok. Juliana caiu durante uma trilha na madrugada de sábado (21), horário da Indonésia (o país está 11 horas à frente do horário de Brasília).

Desde que caiu, Juliana continuou escorregando por um desfiladeiro de difícil acesso. Os relatos mais recentes indicavam que a jovem havia despencado cerca de 600 metros desde o ponto de sua queda, e se encontrava em uma área instável e de rochas. As equipes de resgate enfrentaram condições climáticas adversas, baixa visibilidade e cordas que não alcançavam o local. Na terça, um acampamento avançado chegou a ser montado para tentar alcançá-la.

A Embaixada do Brasil em Jacarta mobilizou autoridades locais e enviou dois diplomatas ao Monte Rinjani para auxiliar a família de Juliana. Em nota, o governo brasileiro manifestou profundo pesar e destacou dificuldades de acesso no resgate.

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O passeio

Juliana, natural de Niterói (RJ), era formada em Publicidade pela UFRJ e fazia um mochilão pela Ásia desde fevereiro. Já havia passado por Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia. Em Lombok, decidiu encarar a trilha do Monte Rinjani, um dos vulcões ativos mais altos do país, com 3.726 metros de altitude. O percurso exige condicionamento físico e pernoite no caminho.

A jovem fazia o passeio em grupo, acompanhada por dois guias. Segundo a família, ela teria pedido uma pausa para descansar, mas o grupo seguiu em frente. Ela ficou sozinha, sem a companhia do guia e, pouco depois, caiu em um penhasco. Um dos guias voltou para procurá-la, e, ao notar um feixe de lanterna vindo do barranco, ouviu a jovem pedindo socorro. Ela estava com fraturas e tinha dificuldade de se mover.

Drones foram usados para localizar sua posição no sábado, e imagens feitas por turistas registraram Juliana ainda com vida.

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Falta de informações

Nos dias seguintes ao acidente, a família enfrentou dificuldades para obter informações confiáveis. Circularam vídeos falsos de supostos socorristas entregando comida e água à brasileira – o que foi desmentido depois. Juliana passava frio, sede e fome. A própria Embaixada do Brasil na Indonésia chegou a repassar informações incorretas, com base em relatos das autoridades locais. O caso gerou críticas ao descaso e à demora nas ações de resgate por parte das autoridades indonésias.

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Na segunda-feira (23), a situação de Juliana ainda era incerta. As buscas só avançaram na madrugada de terça, quando foi possível montar uma base avançada de apoio na encosta. A operação seguiu até a confirmação da morte.

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Fonte.:Viagen

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