
A suspensão de sanções dos EUA contra o ministro Alexandre de Moraes, neste fim de semana, gerou uma briga pública na rede social X entre os deputados Eduardo Bolsonaro e Nikolas Ferreira, expondo uma profunda divisão na direita brasileira.
O que iniciou o conflito?
A briga começou quando o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) culpou a “falta de coesão interna” da direita pela queda da sanção. O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) ironizou a declaração ao concordar com uma jornalista, sugerindo que o mérito seria de Eduardo se a sanção desse certo, mas a culpa era de todos no fracasso.
O que era a “Lei Magnitsky” aplicada a Moraes?
É uma lei dos EUA que pune estrangeiros por violações de direitos humanos ou corrupção, congelando seus bens e proibindo a entrada no país. A sanção aplicada a Alexandre de Moraes e sua esposa o enquadrava nessas condições, representando forte pressão internacional. A suspensão da medida foi vista como uma grande derrota para a ala da direita que articulou sua aplicação.
Como a discussão escalou?
A discussão esquentou quando o jornalista Allan dos Santos, aliado de Eduardo, confrontou Nikolas publicamente por tê-lo criticado em um grupo de WhatsApp. Após ser chamado para um debate ao vivo, Nikolas respondeu: “Não, porque você é um bosta”. Horas depois, o deputado publicou que atribuir a culpa ao povo ou aos parlamentares era uma “fraude intelectual”.
Outros políticos de direita se envolveram?
Sim. A deputada Bia Kicis (PL-DF) apoiou a postagem de Nikolas, mas depois moderou o tom. Já o senador Rogério Marinho (PL-RN) e o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-AL) disseram que os problemas do Brasil devem ser resolvidos internamente, o que foi visto como uma crítica velada à estratégia de Eduardo Bolsonaro e rendeu ataques de seus apoiadores.
Qual a origem dessa divisão interna?
Aliados de Eduardo Bolsonaro já criticavam outros parlamentares por não darem a devida importância à articulação nos EUA. Em contrapartida, esse grupo também é alvo de críticas internas por criar expectativas elevadas em torno da sanção e apresentar o esforço internacional como a solução decisiva, mesmo sem garantias de que a medida se sustentaria.
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Fonte. Gazeta do Povo


