Entre os dias 3 e 5 de setembro, o Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS), instituição ligada ao Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT), participa da terceira edição do Congresso Brasileiro de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia (III CBBBA) e do 1º Simpósio Internacional da Rede Bionorte (Sinbiotec), realizados simultaneamente no Centro de Eventos do Pantanal.

Voltado ao meio acadêmico e ao setor empresarial, o congresso tem como foco a divulgação científica de trabalhos realizados no bioma amazônico. A programação inclui minissimpósios, mesas-redondas, apresentação de trabalhos e minicursos. O CSS marca presença com um estande e uma palestra sobre a participação dos pequenos negócios na bioeconomia.

Segundo a analista Técnica Laís Campos, responsável pela palestra do CSS, a bioeconomia é um passo essencial para o avanço de um desenvolvimento que prioriza a sustentabilidade e visa impulsionar a economia circular, gerando benefícios sociais e ambientais para a comunidade.

“O objetivo da palestra é apresentar aos pequenos negócios as oportunidades de uma nova economia. Vamos mostrar como podemos sair da economia linear – onde retiramos a matéria-prima, produzimos e descartamos – para uma economia baseada na biodiversidade, sustentável e renovável, por meio dos recursos oferecidos pela natureza”, explica a analista.

O analista Técnico Elton Menezes estará à frente do estande, onde serão apresentadas as soluções desenvolvidas pelo CSS para pequenos negócios, além de conteúdos educacionais, como a plataforma de cursos “Trilhas da Sustentabilidade”.

“Elaboramos um conjunto de temáticas que convergem com a proposta do congresso e que iremos apresentar ao público que passar pelo nosso estande. É uma oportunidade para empresários e estudantes interessados na Amazônia conhecerem o que temos desenvolvido, não só para a população que vive no bioma, mas para todos que dele dependem”, pontua Elton.

De acordo com o presidente do congresso, professor Evandson dos Anjos Silva, o evento almeja atingir um público diverso, mantendo uma abordagem eclética, com pesquisas científicas de elevado impacto voltadas à discussão sobre o uso, exploração, conservação e preservação da megadiversidade da Amazônia, do Cerrado e do Pantanal.

“A megadiversidade pode ser um motor para o desenvolvimento de biotecnologias com benefícios sociais, a verdadeira razão de existir da economia. A Rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia busca integrar competências para o desenvolvimento de projetos de pesquisa, de inovação e formação de doutores, visando repensar o desenvolvimento socioambiental da região”, conclui Evandson.