
Ler Resumo
Introdução
O guarantã, árvore nativa parente dos cítricos, tem uso popular como chá para malária e dengue. Contudo, não há evidências científicas de sua eficácia ou segurança. Pesquisas focam em compostos isolados, mas o consumo do chá não é recomendado. Não substitua tratamentos médicos!
- Conheça o guarantã: Árvore nativa brasileira da Mata Atlântica, parente das frutas cítricas e valorizada por sua madeira.
- Usos populares do chá: Tradicionalmente empregado no combate à malária, dengue, diabetes e resfriados.
- Falta de evidências: Não existem estudos científicos que comprovem a eficácia ou a segurança do chá de guarantã.
- Consumo desaconselhado: Devido à ausência de dados sobre toxicidade e interações, o consumo do chá não é recomendado.
- Pesquisas em andamento: Cientistas estudam alcaloides da planta por potencial anti-inflamatório, mas em fase experimental e não validam o chá.
Este resumo foi útil?
Resumo gerado por ferramenta de IA treinada pela redação da Editora Abril.
O guarantã é uma árvore nativa brasileira, distribuída principalmente pelas regiões de Mata Atlântica. De espécie Esenbeckia leiocarpa, é uma planta da família das rutáceas, o que a torna parente direta das cítricas – como laranja, limão e bergamota.
Entretanto, diferente das espécies mais populares da família, o guarantã é bastante apreciado pela qualidade da sua madeira. A planta pode chegar a 30 metros de altura e também é utilizada com fins paisagísticos, pela beleza de seu tronco.
+Leia também: 7 alimentos da Amazônia para enriquecer o prato e melhorar a saúde
O que se sabe sobre o chá de guarantã?
Há registros do uso popular do guarantã como planta medicinal para o tratamento de malária e dengue. Outros usos populares falam em combate ao diabetes e resfriados.
Entretanto, não existem evidências científicas que confirmem esses efeitos medicinais, tampouco se sabe qual é o método mais adequado: se em forma de infusão, extrato, decocção ou outros.
Além de não haver estudos que determinem a eficácia do chá de guarantã sobre qualquer doença, não há pesquisas que avaliem a segurança do consumo ou um método de preparo do chá. Portanto, o consumo não é aconselhado. Não dá para saber quais os limites de toxicidade e quais interações o chá pode ter.
É importante, contudo, diferenciar o guarantã (Esenbeckia leiocarpa) do tradicional guaraná (Paullinia cupana), conhecido por seus efeitos estimulantes e de consumo muito difundido.
Pesquisas com o guarantã
Embora consumir chá de guarantã não seja recomendado, a planta tem sido estudada pela ciência a partir do potencial medicinal dos seus compostos.
Experimentos sugerem que alcaloides extraídos da planta podem ter efeitos anti-inflamatórios, além de agir no sistema nervoso.
No entanto, tratam-se de estudos em fase experimental com extratos e compostos específicos da planta, em pesquisas in vitro. Ainda não há nenhuma garantia de que essas propriedades gerem os mesmos efeitos no corpo humano e, muito menos, que o chá da planta proporcione esses mesmos efeitos. Também não se sabe se o chá é seguro para o consumo.
Portanto, por mais que o guarantã tenha propriedades promissoras, o chá não é indicado para consumo ou para combater doenças. Em hipótese alguma interrompa ou substitua o tratamento de saúde sem orientação médica.
Compartilhe essa matéria via:
Fonte.:Saúde Abril


