Até pouco tempo atrás, a lichia era uma fruta exótica bem difícil de ser encontrada. Bastante cultivada na Ásia, hoje ela está bastante difundida no Brasil, que já produz mais de cinco toneladas por ano da frutinha de origem chinesa.

Com a fama, o interesse pelo chá da lichia também tem despertado a curiosidade de muita gente. Mas será que ele pode ser tão benéfico quanto a própria fruta? Descubra os benefícios e as propriedades da lichia e do seu chá.

Para a saúde, melhor a fruta do que o chá

Os saborosos frutos da lichia são bastante apreciados pelo seu sabor suave e sua polpa suculenta. A estrutura aquosa é ótima para a produção de geleias e outras receitas, conservando os seus inúmeros nutrientes.

Na forma de infusão, ela é consumida em países asiáticos por um suposto benefício que traria para a imunidade e a digestão. Mas, apesar das crenças populares, a maioria dos nutrientes que faz isso está presente na fruta e se perde quando você tenta preprar um chá com ela.

Por isso, a melhor forma de se beneficiar das propriedades da lichia é consumindo-a in natura mesmo. A lichia é rica em compostos antioxidantes e hepatoprotetores, conta com vitaminas do complexo B e C, além de ter potássio e magnésio.

De todo modo, o chá da lichia continua sendo uma opção que pode ser incluída na rotina pelo sabor e como uma alternativa mais saudável para se hidratar do que alguma bebida adoçada, por exemplo. Só não espere grandes milagres de uma infusão com efeitos modestos.

Cuidados com a lichia

Apesar de muito bonita, sua casca vermelha não é ideal para consumo. Além de ser de difícil digestão, possui compostos que podem provocar irritações.

Da mesma forma, a própria fruta pode desencadear reações alérgicas em algumas pessoas, provocando inchaço dos lábios e da garganta, urticária e diarreia. Se você nunca comeu lichia antes, fique atento a qualquer reação indesejada após consumir a fruta, o chá ou outro alimento feito com ela.

Outro ponto de atenção são os chás de lichia que são vendidos prontos e embalados. Além de conservarem pouco da fruta original, podem ter elevados teores de sódio ou incluir resquícios de outras plantas sem identificação clara.