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29 de outubro de 2025

Chás ganham espaço em cafeterias devido à baixa cafeína – 29/10/2025 – Café na Prensa

Chás ganham espaço em cafeterias devido à baixa cafeína – 29/10/2025 – Café na Prensa

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Os chás têm ganhado espaço em cafeterias como uma bebida alternativa ao excesso de cafeína. O mais conhecido é o matcha, mas outras opções começam a surgir.

Nos últimos anos, os hábitos de consumo de cafeína têm se transformado. Muitos consumidores, sobretudo os mais jovens, reduziram a ingestão da droga por questões de saúde.

Segundo dados de uma pesquisa realizada em 2025 pela consultoria Euromonitor International, a busca por hábitos mais saudáveis tem levado 45% dos entrevistados brasileiros a reduzir ou abandonar o consumo de cafeína.

Essa tendência é ainda mais forte entre os mais jovens. A geração Z lidera globalmente esse movimento: 57% planejam reduzir ou abandonar o consumo de cafeína, segundo o levantamento.

A cafeína é a droga mais popular do mundo, superando facilmente a nicotina e o álcool. É uma substância psicoativa enraizada em muitas culturas, como a brasileira. Tem diversos efeitos benéficos, mas seu excesso pode trazer problemas de saúde, sobretudo para os mais sensíveis aos efeitos psicoativos da droga.

Neste cenário, os chás surgem como alternativa atraente. Tanto matcha quanto chás verdes e pretos ganham espaço nos cardápios de cafeterias.

A Talchá, casa paulistana pioneira no segmento no Brasil, diz que nos últimos anos a busca por chá gourmet tem crescido não apenas em cafeterias, mas também em restaurantes e hoteis. Hoje, a empresa fornece para vários estabelecimentos, como o hotel Rosewood, em São Paulo.

Os chás têm diferentes níveis de cafeína. O teor é influenciado por fatores como o grau de fermentação e o tempo de infusão. Com isso, os chás brancos são mais leves, enquanto que os verdes têm um nível intermediário e os pretos têm percentuais mais elevados da droga.

Ainda assim, todos eles têm quantidade de cafeína menor do que o café.

Segundo dados compilados pelos pesquisadores Bennett Alan Weinberg e Bonnie K. Bealer no livro “The World of Caffeine: The Science and Culture of the World’s Most Popular Drug” (“O Mundo da Cafeína: A Ciência e a Cultura da Droga Mais Popular do Mundo”, em tradução livre), uma xícara de café coado tem bem mais cafeína do que qualquer outro produto, como chá preto, Coca-Cola ou chocolate:










ProdutoTeor de cafeína (mg por porção)Unidade de medida da porção
Café coado130 a 180Copo de 180ml
Café espresso100Porção de 45ml a 60ml
Chá preto (5 min. infusão)25–100Copo de 180ml
Coca-Cola46Lata de 350ml
Chocolate Amargo2030 ml
Fonte: Bennett Alan Weinberg e Bonnie K. Bealer – “The World of Caffeine: The Science and Culture of the World’s Most Popular Drug”

OUTRAS NOVIDADES DO SETOR

A L’Or lançou um calendário do advento de cápsulas. A ideia é que o consumidor tome um café diferente a cada dia ao longo de dezembro até a chegada do Natal. Entre as 24 cápsulas há desde os blends clássicos da marca até criações inéditas para esta época do ano. A edição especial (R$ 99,90) chega em uma caixa comemorativa na qual o consumidor destaca a data correspondente para descobrir a cápsula do dia. O calendário do advento é muito adotado na Europa como uma forma de fazer uma contagem regressiva até o Natal.

Tem um ótimo café novo na praça. O Sarta Coffee, na Vila Madalena, região oeste de São Paulo, trabalha exclusivamente com grãos da conceituada fazenda Daterra. O coado preparado com o café da variedade Laurina, da linha Masterpieces da Daterra, custa R$ 29, mas vale cada centavo. Para acompanhar, os ovos mexidos com pão de fermentação natural (R$ 19) e o ótimo bolo de chocolate (R$ 27) –feito com um ganache intenso– são escolhas melhores do que o pesado e ressecado cinnamon roll (R$ 20).


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Fonte.:Folha de São Paulo

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