10:45 PM
14 de agosto de 2025

Chefes de facção criminosa de Mato Grosso são presas no shopping do Rio de Janeiro em operação conjunta

Chefes de facção criminosa de Mato Grosso são presas no shopping do Rio de Janeiro em operação conjunta

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Duas mulheres apontadas como líderes de uma facção criminosa com atuação em Sorriso (a 399 km de Cuiabá) foram presas neste último domingo (03), em um shopping localizado no bairro de Jacarepaguá, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), após quase dois anos foragidas.

Ingride foi presa por organização criminosa e tráfico de drogas e Priscila por organização criminosa e homicídio. Mesmo após já estarem escondidas no Rio de Janeiro, as duas seguiram ordenando crimes em Mato Grosso.

Desde 2022 Priscila se tornou a liderança final em Sorriso da facção dominante em Mato Grosso. Sua personalidade extremamente violenta, mesmo para os padrões de uma facção criminosa, causou uma ruptura no grupo e a criação de uma facção rival pelos que não concordavam com a quantidade de “salves” e “decretos” de mortes. Essa ruptura causou a morte de diversas pessoas do meio do crime em Sorriso.

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Violência e divisão interna

“A parceria da GCCO e Draco com a Polícia Civil do Rio de Janeiro fortalece e reafirma o compromisso das instituições no enfrentamento às facções criminosas e a recaptura das lideranças de Mato Grosso, ainda que foragidas em outras unidades federativas”, disse o delegado Gustavo Belão, titular da GCCO.

Segundo as investigações, Priscila ganhou notoriedade por sua postura “extremamente violenta”, inclusive nos padrões internos da facção. Suas ordens — conhecidas como “salves” e “decretos” de morte — geraram descontentamento e desencadearam a criação de uma facção rival, resultando em execução de diversos integrantes criminosos em Sorriso.

A violência atribuída à Mana Isa teria contribuído para um aumento significativo no índice de homicídios na região, segundo autoridades.

Reação das autoridades

O delegado Gustavo Belão, titular da GCCO, afirmou que a ação reforça o compromisso das instituições no combate ao crime organizado, especialmente diante de lideranças que se mantêm foragidas em outras unidades federativas.

As duas investigadas devem ser transferidas a Mato Grosso nos próximos dias para responder pelos crimes atribuídos a elas. A continuidade das investigações poderá implicar outras prisões e desdobramentos na estrutura criminosa local.





Fonte.: MT MAIS

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