
Quando o corpo para de responder adequadamente à insulina, hormônio secretado pelo pâncreas que varre o açúcar do sangue, é preciso ter cuidado. A condição, se não controlada, pode evoluir para o diabetes tipo 2 e se tornar fator de risco para infarto e AVC.
A questão é que, hoje, não há um exame que detecte diretamente a tal resistência à insulina. Por isso, pesquisadores da Dasa e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) validaram uma fórmula para calcular a exposição ao problema.
Trata-se do índice triglicerídeo-glicose (TyG), que usa resultados de exames de gordura e açúcar no sangue para determinar se a insulina não está cumprindo sua missão.
“Ao avaliarmos a condição por meio do índice, podemos atuar em conjunto com o paciente para prevenir doenças”, diz Rosita Fontes, endocrinologista da Dasa e autora do trabalho.
Newsletter
Receba, toda semana, as reportagens de Veja Saúde que mais deram o que falar.
Inscreva-se aqui
para receber a nossa newsletter
Cadastro efetuado com sucesso!
Você receberá nossas newsletters em breve.
Clique aqui para entrar em nosso canal no WhatsApp
+ Leia também: Controle do colesterol agora está mais rígido. Veja as novas metas para proteger o coração
Quais são os riscos?
A resistência à insulina é uma condição precursora do diabetes e está associada a um maior risco de desenvolver síndrome metabólica e problemas cardiovasculares.
“Isso porque não apenas as taxas de açúcar no sangue vão aumentando com o problema como também as de gorduras”, explica a médica Maria Castelo, diretora de análises clínicas da Dasa.
No longo prazo, o acúmulo dessas substâncias nas paredes das artérias coloca a saúde em risco.
Como funciona
Índice se baseia em exames de rotina para identificar o distúrbio
Tudo conectado
Níveis de triglicérides e de glicose em jejum estão relacionados à baixa resposta à insulina.
Calculadora à mão
Multiplique o valor dos triglicérides pela glicemia, divida por dois e calcule o logaritmo natural.
Mais prático
A conta pode ser feita na internet ou solicitada pelo médico na guia de exames de rotina.
Olho no resultado
Valores acima de 8,85 aumentam o risco de problemas cardíacos e da síndrome metabólica.
Compartilhe essa matéria via:
Fonte.:Saúde Abril


