Com preços dos alimentos em alta (ou em qualquer outra época), é sempre uma boa ideia evitar o desperdício de comida.

Além de aliviar o bolso prevenindo gastos desnecessários, aprender a conservar aquilo que você come é uma forma de preservar a qualidade nutricional por mais tempo e evitar intoxicações e outros perigos que vêm ao ingerir algo que passou do ponto.

Confira algumas dicas para garantir que você está aproveitando os alimentos da melhor maneira possível.

1. Planeje suas compras

Produtos frescos estragam mais rapidamente. Se você tem uma família pequena ou não faz muitas refeições em casa, comprar coisas demais de uma só vez é um caminho quase certo para o desperdício. A tendência é não conseguir utilizá-los enquanto ainda estão próprios para consumo.

Outras dicas dessa lista (como o congelamento) podem ajudar a prolongar a vida útil, mas o primeiro passo deve começar já na ida ao supermercado ou feira: pense bem na sua rotina e no que você vai conseguir comer até a próxima vez que fizer compras. Uma forma de facilitar esse cálculo é fazer compras menores toda semana, evitando um planejamento muito longo, que pode mudar.

2. Olho na validade

Itens embalados ou industrializados necessariamente precisam indicar até quando são seguros para consumo. Para não ser surpreendido poucos dias após a compra, olhe bem a validade informada na embalagem, e priorize aqueles que estão mais longe do vencimento.

Alguns produtos são mais perecíveis do que outros, como costuma ser o caso de carnes e pães. Vale atenção redobrada nessas situações.

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3. Armazene corretamente

Há itens que precisam ser conservados na geladeira, como é o caso das proteínas animais. Mas outros que não necessariamente precisam de temperaturas menores, como frutas e verduras, também podem se manter adequados para consumo por mais tempo quando preservados a frio, especialmente em regiões mais quentes do Brasil.

No caso dos itens de salada, também vale investir em um cuidado extra no acondicionamento: higienize antes de guardar para eliminar os microrganismos, seque para não abrir margem para o mofo, e guarde em um recipiente bem fechado. Evite deixar esse tipo de produto fora do lugar da geladeira indicado para verduras, já que as folhas podem “queimar” em função da temperatura baixa ou do gelo acumulado.

4. Congele

A vida útil de vários alimentos pode ser prolongada ainda mais (por semanas ou até meses) se eles forem congelados da maneira correta quando ainda estão frescos. Essa é uma opção quando você comprou coisas demais ou teve algum imprevisto e não conseguiu usar algo quando pretendia. É mais comum fazer isso com carnes, mas até verduras e frutas também podem ser congelados.

Pesquise com antecedência a melhor maneira de fazer isso para o produto que você tem, assim como as formas de descongelar mantendo a segurança alimentar e os nutrientes quando chegar a hora de usá-los.

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5. Use todas as partes que puder

Aqui, não se trata de tirar leite de pedra reapropriando itens impróprios para consumo. Mas muita gente desperdiça partes de frutas e verduras que conservam nutrientes e podem adicionar um sabor à comida: cascas, caules e até folhas, dependendo do produto, rendem receitas próprias ou podem, no mínimo, dar um sabor extra para algum caldo, por exemplo.

Vale pesquisar sobre receitas alternativas usando os produtos que você tem na cozinha para evitar o desperdício daquilo que tem valor nutricional e não faz parte da sua rotina.

6. Atenção ao que está mais maduro

Se em produtos industrializados você deve ter atenção à embalagem, naqueles mais naturais a dica é ficar atento aos próprios sinais daquele alimento. Com frutas, por exemplo, isso envolve atenção aos sinais de que ela está madura e se aproximando de ficar “passada”: cor e consistência são os principais indícios a ficar de olho para comer algo antes de outro item que está mais tenro e pode durar mais.

7. Aproveite melhor os alimentos

Talos, cascas e sementes que costumam ser descartados podem ganhar nova vida em receitas diferentes.

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