8:41 AM
11 de setembro de 2025

como as empresas fiscalizam o home office

como as empresas fiscalizam o home office

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É difícil para o funcionário burlar o monitoramento, diz especialista. “Eles são praticamente invioláveis, porque o colaborador já recebe o dispositivo de trabalho com as configurações de monitoramento pré-instaladas. Para conseguir burlar algo, ele teria que alterar ou danificar o dispositivo, o que dificilmente passaria despercebido”, explica Kin.

Mecanismos já existiam antes da pandemia, mas ganharam força com a difusão do trabalho remoto. Waldo Gomes, especialista em segurança digital, fala que as ferramentas eram praticamente restritas a alguns setores da empresa que envolviam o manuseio de informações sigilosas. Essa realidade mudou com a adoção do home office.

Ferramentas também alertam sobre excessos

Algumas dessas prestadoras defendem que a fiscalização também impõe limites de trabalho. O CEO e cofundador da startup Fhinck, Paulo Castello, conta que o software pode detectar jornada semanal superior a 60 horas, atividade digital acima de 85% do turno de trabalho, tempo gasto com comunicação escrita maior que 20% e reuniões representando mais de 20% do expediente.

Para ele, é possível prevenir situações de burnout por meio da coleta de informações. “Os dados criam uma pontuação que não significa que a pessoa está em burnout, mas separa entre ‘isso é normal’ e ‘isso é anormal’. Quanto mais pontos vai ganhando, maior a tendência de entrar em colapso”, observa o CEO.

Itaú, por exemplo, tem política de desligar computadores para estagiários após horário estabelecido. Ao UOL, um deles, que preferiu não se identificar, relatou que os sistemas ficam inacessíveis após as seis horas diárias de trabalho determinadas no contrato.





Fonte.:UOL Tecnologia.:

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