Apesar do nome, que pode causar alguma estranheza à primeira vista, o carcinoma basocelular é o tipo de tumor mais comum no Brasil. Trata-se, na verdade, de um câncer de pele com alta prevalência, e fortemente associado à exposição aos raios ultravioleta, sendo mais comum em áreas do corpo menos protegidas do sol.

Quando detectada em estágios iniciais, a doença é altamente tratável e tem bons prognósticos. Para evitar complicações, o recomendado é realizar exames de rotina com médico dermatologista, e sempre ter atenção a quaisquer alterações na pele, como o surgimento de manchas ou feridas que não saram como deveriam.

A seguir, saiba mais sobre esse problema.

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O que é o carcinoma basocelular

O carcinoma basocelular é um tipo de câncer de pele, o mais comum deles, mas também menos agressivo do que versões mais graves da doença, como um melanoma. Algumas estimativas apontam que oito em cada dez tumores na pele sejam um carcinoma basocelular.

Seu nome se deve ao fato de que ele se origina na camada basal da epiderme, mais profunda. Outro câncer de pele não melanoma bastante comum é o carcinoma espinocelular, que surge nas células escamosas, localizadas em uma região superficial.

Como surge a doença (e como identificá-la)

Esse tipo de carcinoma está muito relacionado à exposição solar. Por isso, ele é bem mais comum em pessoas de pele clara e em áreas do corpo que tendem a ser atingidas pelos raios ultravioleta de forma mais recorrente ao longo dos anos, especialmente quando não se faz uso de proteção adequada.

No entanto, mesmo com fatores de risco que tornam a doença mais provável nessas circunstâncias, qualquer pessoa pode vir a desenvolver um carcinoma basocelular ou outro câncer de pele. A prevenção é fundamental, e um dos caminhos (além de usar filtro solar) é conhecer o próprio corpo para detectar alterações precocemente, favorecendo um diagnóstico antes que a doença se agrave.

Fique atento a lesões avermelhadas ou rosadas na pele, com tendência de crescer e sangrar, e que tenham a cicatrização mais difícil. Caso perceba algo assim, é hora de procurar um médico dermatologista para confirmar ou descartar as suspeitas.

Como é o tratamento

O método preferencial de tratamento para o carcinoma basocelular é a remoção cirúrgica da área afetada. O timing do diagnóstico é chave: quanto mais cedo o problema for identificado, menores tendem ser as lesões, e mais fácil é a remoção e a recuperação.

Esse câncer de pele é menos agressivo, e muitas vezes não exige tratamentos complementares. No entanto, é possível ter vários episódios desse carcinoma, precisando remover os tumores individualmente em cada ocasião.

Em situações mais complexas, conforme avaliação médica, podem ser indicados outros tratamentos além da cirurgia, como a quimioterapia.