
Pesquisadores descobriram que a estrela central, responsável pelo brilho da nebulosa, é uma das mais quentes já conhecida, com 220 mil Kelvin. Além disso, a equipe identificou a composição do toro. Ali, eles encontraram silicatos cristalinos, como o quartzo, e grãos de poeira, que são considerados semelhante às rochas e areia da Terra. A formação desses grãos de poeira era debatido há anos pelos astrônomos e, agora, a pesquisa sugere que eles podem ser formados por meio de toros.
Isso nos diz que os cristais provavelmente se formaram no toro, um ambiente denso e estável que se construiu a partir do material ejetado da estrela há milhares de anos. A partir disso, podemos aprender mais sobre o estado das estrelas tanto agora quanto no momento em que morrem.
Mikako Matsuura, pesquisadora Escola de Física e Astronomia da Universidade de Cardiff em comunicado
Pesquisa também pode ajudar a entender a formação da Terra. Além do estudo sobre o núcleo, os pesquisadores também detectaram que a superfície do toro é composta por HAPs (hidrocarbonetos aromáticos policíclicos), que são compostos à base de carbono encontrados no petróleo bruto. Segundo os cientistas, eles parecem aparecer em áreas “mais energéticas e caóticas”.
A formação de poeira revelada por essas novas observações do JWST fornece pistas sobre como planetas rochosos como a Terra podem ter se formado em torno de estrelas jovens. Essas descobertas estão ajudando a revelar os ciclos de vida de planetas, estrelas e poeira no cosmos.
Roger Wesson, pesquisador a Escola de Física e Astronomia da Universidade de Cardiff em comunicado
Fonte.:UOL Tecnologia.: