É uma verdade inconveniente, mas não adianta negar a realidade: quando você vai para a cama, não importa que seja a única pessoa da casa, sempre há outros seres vivos “dormindo” ao seu lado.
Dos ácaros às bactérias, pequenas criaturinhas que não são vistas a olho nu invariavelmente se proliferam em seus lençóis. E, em nome da higiene e da saúde, é fundamental trocá-los e lavá-los com frequência regular.
Saiba de quanto em quanto tempo você deve lavar os seus lençóis, como fazer isso, e que outros cuidados ajudam a ter uma noite de sono mais segura.
Com que frequência lavar os lençóis?
Os lençóis (e as fronhas) exigem um cuidado mais recorrente do que outros elementos da sua cama, como cobertores ou travesseiros, porque estão em exposição direta às sujeiras do dia a dia. A lista inclui poeira, pelos de animais e até mesmo aquilo que vem do seu corpo, como restos de pele morta e suor.
Embora não haja um estudo consolidado indicando uma frequência ideal, a recomendação dos especialistas (que incluem dermatologistas, alergologistas e estudiosos do sono) costuma ser a mesma: o ideal é trocar e lavar seus lençóis pelo menos uma vez por semana.
Esse período seria um meio-termo mais recomendado para não desperdiçar recursos como a água em lavagens constantes, mas também não deixar as impurezas se acumularem na roupa de cama a ponto de causar problemas.
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Quais os riscos de não lavar com a frequência correta
Como o lençol geralmente fica em contato direto com seu corpo, toda impureza acumulada nele expõe seu corpo a irritações diversas. Uma cama suja pode favorecer:
- Ácaros, que são atraídos pelas células mortas de pele que invariavelmente vão se depositar nos lençóis todas as noites;
- Bactérias, que começam a se proliferar caso a sujeira se acumule por muito tempo;
- Fluídos corporais como suor e outros óleos naturais da pele, deixando a roupa de cama com cheiro desagradável e criando um ambiente ainda mais propício aos microrganismos;
- Mofo, especialmente se a roupa de cama fica úmida e em um ambiente pouco arejado;
- Alérgenos diversos, como poeira, pólen e pelos de animais.
Essas várias impurezas podem provocar irritações na pele e outros problemas pelo contato direto ou indireto com os microrganismos que se acumulam nos lençóis e fronhas, como um terçol, uma conjuntivite ou alergias respiratórias.
Como lavar
Se a sua ideia é eliminar ácaros, bactérias e outros microrganismos, o ideal é priorizar a lavagem com água quente.
Especialistas também recomendam não usar amaciante sempre, pois esses produtos podem deixar resíduos que, com o tempo, “obstruem” o espaço entre as fibras do lençol e podem contribuir para o acúmulo futuro de impurezas.
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Cuidados extras com a cama
Cobertores e travesseiros também devem ser lavados periodicamente, mas, como não têm um contato tão direto com o corpo quanto os lençóis, podem passar por uma higienização mais espaçada.
O ideal, porém, é não levar mais de seis meses para lavá-los. E fazer isso com uma frequência ainda maior se você tem algum tipo de alergia, doença respiratória ou cutânea, ou animais de estimação que sobem na cama, especialmente se eles têm acesso à rua e podem trazer sujeiras para o local onde você dorme.
No caso do colchão, o recomendado é dar uma boa passada de aspirador a cada seis meses, investindo em métodos específicos de limpeza ou contratando equipes profissionais em caso de infestações, como pode ocorrer com percevejos.
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Fonte.:Saúde Abril