O delegado Guilherme Renato, da Polícia Civil de Tangará da Serra (MT), confirmou nesta terça-feira (08) a prisão em flagrante de um homem suspeito de estuprar uma criança de 1 ano e 6 meses. O caso, considerado de extrema gravidade, é investigado pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, da Criança e do Idoso (DEDM) e recebe acompanhamento prioritário.

Segundo o delegado, os pais da vítima procuraram a delegacia após receberem um laudo médico que confirmou os indícios de violência sexual. “Os pais estiveram na delegacia após passarem pela unidade de saúde. Eles relataram que estavam em casa com familiares durante o almoço, quando a criança foi até outro cômodo, onde estava um parente. Depois disso, a menina começou a reclamar de dores, e a mãe a levou imediatamente ao médico, que constatou o estupro de vulnerável”, explicou Guilherme Renato.

Diante da constatação médica e da situação de flagrante, as equipes policiais foram acionadas e prenderam o suspeito. O homem, parente da vítima, permanece à disposição da Justiça.

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As investigações seguem em conjunto com o Conselho Tutelar e o Ministério Público, que acompanham o caso para garantir a proteção integral da criança. “Estamos trabalhando com total empenho para esclarecer os fatos, identificar todas as responsabilidades e garantir a proteção da vítima. Casos como este exigem rapidez, mas também extremo cuidado com as informações”, afirmou o delegado.

A Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica) realiza os exames periciais que deverão confirmar o material probatório. O resultado dos laudos será decisivo para o avanço do inquérito e o indiciamento formal do suspeito.

A vítima foi encaminhada para atendimento médico especializado e acompanhamento psicológico, conforme o protocolo de proteção à criança vítima de violência sexual. “Todo o trabalho é acompanhado por profissionais capacitados, respeitando o sigilo e a dignidade da vítima. Nenhum detalhe sobre a família ou o local será divulgado para evitar revitimização”, destacou Guilherme Renato.

O caso segue sob investigação. O crime de estupro de vulnerável é previsto no artigo 217-A do Código Penal, com pena de 8 a 15 anos de prisão, podendo ser aumentada em circunstâncias agravantes.