11:44 PM
8 de outubro de 2025

Deputado tenta impedir que PCO “comemore” ataque do Hamas

Deputado tenta impedir que PCO “comemore” ataque do Hamas

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O deputado estadual Guto Zacarias (União-SP) protocolou nesta segunda-feira (29) uma representação no Ministério Público Federal (MPF) para impedir um ato convocado pelo Partido da Causa Operária (PCO) em São Paulo. A manifestação está marcada para 7 de outubro, data que coincide com o segundo aniversário dos ataques do grupo terrorista Hamas contra Israel, que deixaram cerca de 1,2 mil mortos.

Na convocação divulgada nas redes sociais, o PCO se refere ao episódio como “resistência na Palestina” e homenageia supostos “mártires” da operação. O deputado, ligado ao Movimento Brasil Livre (MBL), considera a iniciativa como “apologia ao terrorismo, incompatível com a Constituição e com a democracia”. A Gazeta do Povo não conseguiu contato com líderes do PCO, mas nas redes sociais a legenda diz que “7 de outubro será lembrado eternamente como um dos mais gloriosos dias da história da humanidade”.

Segundo a postagem, naquela data “o povo de um pequeno país [a Palestina], de dentro de um campo de concentração financiado pelos governos mais poderosos da história, decidiu dar um basta”. “De dentro da Faixa de Gaza, o Hamas lançou a operação Dilúvio de al-Aqsa e derrotou o Estado de “Israel” de forma tão fulminante que colocou sua existência em xeque”, descreve o PCO ao afirmar que o massacre em Israel foi “uma das maiores conquistas dos oprimidos em toda a história”.

Além do PCO, o convite é assinado pelos Comitês de Luta em uma “comemoração” os dois anos do que chamam de “gloriosa operação”. Na representação, Zacarias pede que o MPF adote medidas para barrar a realização do ato e sua divulgação, além de congelar recursos destinados à manifestação. O parlamentar também solicita que a Procuradoria avalie a extinção do partido por afronta à ordem constitucional.

“O terrorismo não pode ser relativizado nem tratado como expressão política legítima. O Brasil repudia o terrorismo em qualquer forma, e defender quem pratica tais crimes é atentar contra a democracia e os direitos humanos mais básicos”, declarou o deputado.

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Fonte. Gazeta do Povo

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