O estado de saúde de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, voltou a gerar dúvidas na internet após ele aparecer com maquiagem na mão direita em eventos públicos no final da última semana. O uso da base seria uma estratégia para disfarçar hematomas.

Não é a primeira vez que o político norte-americano é visto com alterações nas mãos. Ao menos desde fevereiro, Trump já foi fotografado com as mãos arroxeadas, amareladas ou (como agora) maquiadas. Na última segunda (25), ele foi clicado com um grande hematoma na mão, como divulgou a revista Forbes.

Em julho, a Casa Branca confirmou que Trump foi diagnosticado com insuficiência venosa crônica, mas o problema não teria relação direta com as manchas nas mãos, e sim com outra questão de saúde identificada no mandatário em meses recentes: seus tornozelos inchados.

O que é a insuficiência venosa crônica

A insuficiência venosa crônica é uma doença caracterizada por falhas nas válvulas internas das veias dos membros inferiores.

Quando esse problema se manifesta, o sangue pode ter problemas para vencer a força da gravidade. Consequentemente, ele acaba por se acumular nas pernas, provocando inchaços como aqueles já vistos nos tornozelos de Trump.

Fatores genéticos, idade, obesidade e passar longos períodos sentado são alguns dos fatores de risco para desenvolver a alteração.

A condição não costuma levar a complicações graves de saúde graves (por exemplo, não há prova definitiva de que evolua para uma trombose). Mas, sem tratamento, pode provocar desconfortos estéticos e dores, além da formação de úlceras difíceis de cicatrizar.

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Mas… e as mãos?

A insuficiência venosa crônica é associada a problemas nos membros inferiores, o que não explicaria os hematomas nas mãos de Donald Trump. Por isso, até aqui, a dúvida tem permanecido.

Uma das hipóteses aventadas nas redes é que o presidente poderia estar recebendo algum tipo de medicação intravenosa periodicamente, com o acesso feito pela mão, que costuma deixar “roxos” com mais frequência em idosos. Trump tem 79 anos.

Mas nem uma eventual relação com a insuficiência nem a possível administração de fármacos intravenosos foram confirmadas oficialmente pelo governo dos Estados Unidos.

Até o momento, a Casa Branca atribui os hematomas aos constantes apertos de mãos do presidente em suas aparições públicas combinados ao uso de aspirina, que é empregada na prevenção de complicações cardiovasculares, mas dificulta a cicatrização, propiciando os hematomas.