Conhecida pelos doces, o mais famoso deles sendo o sonho (R$ 18,00), a confeitaria Dulca completa 75 anos em 2026. De origem italiana, as lojas paulistanas entram em uma nova fase e passam a adotar o nome Dulca Caffè, unindo a história familiar a uma proposta mais atual.

A reinauguração da unidade de Higienópolis, no último dia 10, é o início desse novo capítulo, acompanhada da abertura de dois novos endereços: um em Perdizes e outro no Shopping Market Place.
Em matéria publicada na VEJA SÃO PAULO em 2010 (veja aqui), Anna Maria Garrone Negrini, filha de Enrico Garrone, um dos fundadores e criador das receitas açucaradas da casa, revelou à repórter Helena Galante: “Minha neta Roberta, de 22 anos, está na Itália estudando gastronomia”. Dezesseis anos depois, aquela jovem tornou-se a confeiteira responsável pela rede com nove unidades e uma fábrica de três décadas na Barra Funda.
Roberta Ferraro assumiu o cargo há três anos. Antes, as receitas originais eram reproduzidas por confeiteiros que aprenderam com o próprio Enrico. “Tem sempre esse público que continua levando filho e neto, que tem as memórias da Dulca do centro, que fechou durante a pandemia, mas pensamos também em atender o público mais jovem da cidade”, explica.

Parte do cardápio original criado pelo seu bisavô em 1951 foi preservado, antes com quase 200 opções e hoje com cerca da metade. “Temos uma oportunidade para adaptar doces que a gente produzia e que estão fora do portfólio. Nessa reabertura, revisitei uma bomba em formato de patinho e criei o cisne, recheado de creme de baunilha, cereja amarena e chantili”, conta.
Para os próximos anos, ela planeja: “Queremos expandir sem perder qualidade. Afinal, o tradicional nunca sai de moda. Isso é o nosso ouro”.
Publicado em VEJA São Paulo de 17 de outubro de 2025, edição nº 2966.
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Fonte.: Veja SP Abril