Os Estados pagam uma mensalidade de R$ 270 por detento, segundo o presidente da Spacecom, Sávio Peregrino Bloomfield. Se houver um atraso no pagamento por mais de 90 dias, o serviço pode ser suspenso, como aconteceu em março de 2020 no Rio de Janeiro.
As tornozeleiras podem ser reutilizadas em outras pessoas que também estão em monitoramento, depois de passarem por um processo de higienização e reinstalação. Os aparelhos podem durar mais de cinco anos e só serem trocados caso apresente algum sinal de desgaste ou falha.
Além das centrais de controle da empresa, cada Estado pode acessar remotamente de um computador o monitoramento das tornozeleiras. “Os estados atualmente usufruem da nossa central de monitoramento apesar de alguns terem a sua própria central”, afirmou Sávio.
A quantidade de pessoas para o monitoramento do detento varia de acordo com o que específica o contrato, informou Bloomfield. Hoje a empresa conta com mais de 450 funcionários no total para realizar o monitoramento.
As tornozeleiras possuem sensores antifraude, como detecção de rompimento, variação de temperatura e cobertura com metal, segundo Sávio. Além disso, são a prova d’água, resistentes a impactos, hipoalergênicas e certificadas na Anatel. Se o equipamento for danificado pelo monitorado, ele deve pagar o prejuízo ao Estado, não a empresa.
Os equipamentos são produzidos no Brasil de acordo com cada contrato no planejamento anual da empresa. Algumas peças eletrônicas mais complexas, como o processador e a memória, são compradas de outros países e usadas na fabricação aqui.
Fonte.:UOL Tecnologia.: