6:08 PM
26 de agosto de 2025

Empresário preso diz em carta que morte de gari em BH foi acidente

Empresário preso diz em carta que morte de gari em BH foi acidente

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BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) – Renê da Silva Nogueira Júnior, preso sob suspeita de ter matado o gari Laudemir de Souza Fernandes, em Belo Horizonte, disse em carta que a morte foi um acidente.

A declaração aparece em documento escrito e assinado pelo empresário em que ele solicita a manutenção do advogado Dracon Cavalcante como um dos representantes de sua defesa.

Renê Júnior cumpre prisão preventiva no presídio de Caeté, na região metropolitana da capital mineira.

A carta foi escrita após Dracon ter sido removido da defesa do empresário dias após assumir sua representação.

No documento datado da última segunda-feira (25), ele pede a manutenção de Dracon em sua defesa, que deverá atuar de forma conjunta com o advogado Bruno Rodrigo, do Rio de Janeiro, cidade de origem do empresário.

Na semana passada, os antigos representantes da defesa de Renê Júnior deixaram o posto momentos antes de o empresário confessar que foi o autor do tiro que atingiu o gari.

Em depoimento à polícia, o suspeito afirmou que não imaginou ter acertado alguém após ter disparado a arma em uma briga no trânsito em rua da região oeste da capital mineira.

Ele disse ter visto os garis correndo após o tiro e disse ter imaginado que poderia responder “no máximo por um porte ilegal de arma de fogo”, já que suspeitou não ter atingido alguém.

Ele acrescentou que prestaria socorro caso tivesse visto que atingiu Laudemir.
Questionado pela defesa na ocasião do depoimento se demonstrava arrependimento, ele disse que sim, “por ter jogado fora a vida da vítima, dele [declarante], atrapalhado a vida da esposa, do filho, da família da vítima”.

Ele afirmou que pegou escondido a arma da esposa, a delegada Ana Paula Balbino Nogueira, por estar indo a “local perigoso” e por não conhecer as ruas da capital mineira.

Disse que foi a primeira vez que pegou a arma dela, mas que tinha ciência de que o armamento era de uso pessoal de Ana Paulo.

A corregedoria da Polícia Civil mineira instaurou procedimento disciplinar para apurar a conduta da delegada. Até o momento, ela segue com suas funções na corporação.



Fonte. .Noticias ao Minuto

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