Hoje, quarta-feira (29), escrevo este texto de primeiras impressões contando as horas para amanhã, dia de lançamento de ARC Raiders. O novo extraction shooter da Embark Studios pode ter passado despercebido por muitos, especialmente em meio a lançamentos de peso como Battlefield 6 e Call of Duty: Black Ops 7, mas posso afirmar: ele realmente merece sua atenção.
Este artigo ainda não é o review completo, e sim a opinião breve de quem acumulou mais de 35 horas de jogo em todos os períodos de experimentação públicos, além da prévia restrita a criadores de conteúdo e jornalistas. O tempo prolongado é a maior prova de que o novo título me cativou de forma íntima — e o preview mostrou que há muito o que ver.
O que é ARC Raiders?
ARC Raiders é um novo extraction shooter em terceira pessoa da Embark Studios, também responsável por The Finals e composta por dezenas de ex-funcionários da DICE — incluindo o ex-diretor executivo Patrick Söderlund, hoje CEO do estúdio. O mundo do game foi dominado por máquinas conhecidas como ARC, forçando a humanidade a se esconder no subterrâneo e a depender de tecnologias analógicas e improvisadas.
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No jogo, o jogador assume o papel de um raider, humano que se aventura pela superfície em busca de recursos valiosos. O objetivo segue a lógica clássica do gênero: iniciar a missão, coletar o que puder e extrair com vida. Caso contrário, tudo o que foi levado se perde.
O valor da jornada
O princípio de ARC Raiders é simples, e os acessos antecipados mostraram que o jogo está longe de ser tão complexo quanto o principal concorrente do gênero, Escape From Tarkov. Aqui, as mecânicas são mais acessíveis e o ciclo de gameplay exige menos conhecimento prévio do jogador — a presença de um mapa in-game e um HUD completo já é um grande diferencial.
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Na verdade, ARC Raiders aposta em outros elementos da jogatina de extração: a tensão constante, inimigos poderosos e numerosos controlados por IA, e a interação entre jogadores. Esse papo, e toda a sua riqueza de detalhes, fica para o review completo.
O que a prévia mostrou
Durante o acesso antecipado ao qual o Voxel foi convidado, deu para perceber que a Embark ouviu atentamente os feedbacks da comunidade e avançou bastante no desenvolvimento do jogo — que, nos testes técnicos, já estava em ótimo estado. Há mais conteúdo, interfaces refinadas e um nível de polimento impressionante, especialmente para um estúdio que só possui um título lançado até o momento.
Em comparação ao Tech Test 2, ARC Raiders evoluiu principalmente em polimento. Os elementos da interface estão mais intuitivos, agora totalmente em português e com menos falhas de tradução. A navegação entre abas em Speranza — o hub central — está mais fluida e menos maçante, ainda que essa parte faça parte do ciclo natural do jogo.
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Na prévia exclusiva, os convidados experimentaram The Blue Gate, um dos mapas inéditos da estreia de ARC Raiders. Como os demais, ele tem proposta própria: áreas abertas, montanhas e longos túneis subterrâneos. O mecanismo de extração também é único, oferecendo uma dinâmica diferente para os grupos que buscam voltar à Speranza com vida.
O loop de gameplay permanece: subir à superfície, coletar o que for possível e extrair com sucesso. A jogatina segue exclusivamente em terceira pessoa — um dos pontos de destaque do título — e o arsenal recebeu novidades interessantes.
Por conta do tempo limitado, nem todos os sistemas puderam ser testados. Os recursos de crafting e aprimoramento, que prometem sustentar a jogatina prolongada, foram ofuscados pelo tempo de acesso curto, mas estavam presentes ali.
Mesmo assim, com base nas prévias anteriores, ARC Raiders deve trazer sistemas de crafting robustos, dando propósito à maioria dos itens coletados na superfície. Cada bancada terá um catálogo de ferramentas específicas, incluindo armas e equipamentos de proteção.
Por que ARC Raiders merece sua atenção?
ARC Raiders faz o que muitos jogos não conseguem há tempos: revisita conceitos conhecidos com capricho e ideias próprias. A Embark não tenta reinventar a roda — e provavelmente sabe disso —, mas o cuidado com cada aspecto do projeto (visual, sonoplastia, gameplay, ritmo e ambientação) torna o título único e memorável. Eu e meus amigos mais próximos aguardamos ansiosamente pelo lançamento.
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Outro ponto que chama atenção é o preço: ARC Raiders não é gratuito, diferente de The Finals. O modelo de monetização inclui um custo de entrada, mas a Embark não quer que isso se torne um obstáculo — tanto que reduziu o preço em todas as plataformas. No PlayStation 5, por exemplo, o game sai por R$ 144,80.
Para o review completo, ainda faltam alguns detalhes. Enquanto o lançamento não chega, esta prévia confirma: ARC Raiders é um concorrente à altura dos grandes nomes do gênero e tem tudo para conquistar um público fiel por um bom tempo.
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Fonte.: TecMundo


