4:12 AM
21 de setembro de 2025

Entre tanta tecnologia, segredo para pele perfeita é um bom médico

Entre tanta tecnologia, segredo para pele perfeita é um bom médico

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Se antes as pessoas escondiam que faziam procedimentos, hoje está na moda dizer que foi ao dermato fazer um Fotona, um Morpheus ou um Ultraformer.

O marketing se apropriou das tecnologias para a pele, mas há muita promessa vazia seduzindo consumidores e até profissionais.

Nesse contexto, o congresso Tech4Doctors, fundado pelos dermatologistas Isabelle Wu, Renato Soriani e Rubens Pontello, todos membros da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), surge como uma fonte de informações científicas confiáveis e sem conflito de interesses sobre o uso desses aparelhos, já que o evento não conta com patrocínios.

“A gente sabe que para muitos congressos existirem é preciso um patrocinador, só que estava havendo uma interferência muito grande no cronograma. Algumas empresas colocavam simpósios patrocinados dentro da grade horária científica sem avisar os médicos”, comenta Wu.

As tecnologias dermatológicas são de um valor de investimento muito alto. Por isso que discutir de uma forma aberta com os outros médicos os prós e contras de cada máquina, sem interferência da indústria, é essencial para que se entregue o melhor para nossos pacientes”, completa.

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Os médicos dermatologistas Renato Soriani, Isabelle Wu e Rubens Pontello, fundadores do primeiro congresso de tecnologias para a pele sem patrocínio (Reprodução Instagram/Veja Saúde)
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Nesse contexto, os especialistas buscam desmistificar nas aulas do congresso o que realmente é ciência do que é apenas pressão da indústria.

“Parece que é obrigação do médico comprar muitas máquinas, e a indústria fomenta isso, mas diversos profissionais nem sabem extrair o máximo dos aparelhos que já têm”, afirma Pontello.

O mais importante é saber manejar a tecnologia, pois nada sai mais caro para o médico e o paciente do que a ignorância”, prossegue o dermatologista.

Ou seja, conhecimento é a “tecnologia” que mais garante resultado e segurança.

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Por isso, levar em conta as credenciais é mais relevante do que a coleção de aparelhos estampada nas redes sociais.

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Nem toda tecnologia para pele é um laser: entenda as diferenças gerais (Ilustração: wangmando/Getty Images/Veja Saúde)

Destaques do congresso para ficar de olho

Tecnologias para pele têm função regenerativa?
Sim! Inclusive há bastante evidência nesse sentido. Um estudo de Harvard, por exemplo, apontou que lasers fracionados conseguem reprogramar alguns tipos de células para versões mais jovens, reduzindo a chance de um tumor aparecer.

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Existe alguma tecnologia superior?
Não! Cada tecnologia possui uma indicação específica, e isso quem decide é um bom médico. Exemplo: uma pessoa de rosto fino, se fizer um ultrassom microfocado forte, pode afinar ainda mais a face, o que envelhece. No entanto, é possível dosar a energia e ter um resultado satisfatório.

É verdade que há produção de colágeno “ruim” para a pele?
Não. Mas, de fato, há uma discussão. O colágeno abrange uma família de proteínas estruturais, com 28 subtipos. A dúvida atual é como usar as tecnologias para que elas formem mais colágeno organizado e menos fibrose. O que importa é o resultado.

Qual a melhor forma de tratar flacidez de rosto em usuários de Ozempic e Mounjaro?
A orientação é associar tecnologias (inclusive as injetáveis, caso precise) já no início do tratamento. Se você esperar emagrecer 20 quilos para tratar a flacidez do rosto depois, será bem mais difícil obter o efeito esperado.

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Fonte.:Saúde Abril

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