Felipe Drugovich foi confirmado como um dos pilotos da Andretti na temporada 2025-26 da Fórmula E, depois de passar três anos na reserva da Aston Martin na Fórmula 1. O brasileiro comentou sobre o período na equipe britânica, o que aprendeu nesse tempo e o que tentou para conquistar uma vaga titular na F1.

Em entrevista ao jornal britânico Express Sport, Drugovich analisou a decisão de permanecer como reserva da Aston Martin ao longo desses três anos, sem se arrepender: “Depende da maneira como você está vendo as coisas, eu acho. É claro que nunca sabemos o futuro”. 

O piloto paranaense continua: “Nunca sabemos como as coisas vão se desenrolar e, se eu tivesse ficado três anos como piloto reserva e recebido a chance, na minha última corrida desses três anos, todo mundo diria: ‘Ah, de novo, estávamos errados e essa era a coisa certa a fazer.’ Mas, ao mesmo tempo, é algo que eu, sabe, tento olhar pelo lado positivo”.

O brasileiro também revelou que aprendeu muito nos três anos de reserva, mesmo sem a chance de correr um GP de F1: “Aprendi o máximo que pude durante esses três anos e, na verdade, tendo olhado para o outro lado do capacete e, você sabe, observando os pilotos de fora, acho que isso me fez aprender muito mais do que eu pensava que aprenderia. Então, isso foi bom, e acho que a mudança veio no momento certo”.

“É claro que, se eu soubesse como seria o resultado desses três anos, é claro que eu teria pelo menos disputado campeonatos completos antes. Porque é isso que eu amo fazer. Adoro correr, mas, ao mesmo tempo, achei que era importante fazer tudo o que pudesse para conseguir um lugar lá [na F1]. E se isso não acontecesse, eu mudaria para outras coisas e, sim, aqui estou eu”, concluiu.

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