A China “demonstrou que pretende desestabilizar o status quo” da região, criticou Hegseth, que está em Singapura para participar do Diálogo Shangri-La, o maior fórum asiático voltado para as áreas de defesa e segurança.
“Não podemos desviar o olhar e ignorar os fatos. É um alerta urgente”, afirmou, referindo-se às operações de Pequim no Mar do Sul da China e ao redor de Taiwan.
Sobre Taiwan, o chefe do Pentágono declarou que o exército chinês está realizando treinamentos com foco na invasão da ilha.
“É de conhecimento público que Xi [Jinping, presidente da China] ordenou que o exército esteja preparado para invadir Taiwan até 2027”, destacou.
O exército chinês “tem ampliado suas capacidades para esse objetivo e treina todos os dias com essa finalidade”, acrescentou.
Taiwan é governada de forma autônoma desde 1949, sob o nome de República da China, com Forças Armadas próprias e um sistema político, econômico e social distinto da República Popular da China, sendo considerada uma das democracias mais avançadas da Ásia.
No entanto, Pequim considera a ilha uma “parte inalienável” do território chinês e, nos últimos anos, tem intensificado sua campanha de pressão sobre Taiwan com o objetivo de alcançar a “reunificação nacional” — um pilar essencial do projeto de longo prazo do presidente Xi Jinping de “rejuvenescimento” da nação chinesa.
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Fonte. :. Noticias ao minuto