7:36 PM
31 de outubro de 2025

Flagrado filmando sessão, funcionário da CS Mobi é chamado a depor e tem celulares apreendidos por Ranalli

Flagrado filmando sessão, funcionário da CS Mobi é chamado a depor e tem celulares apreendidos por Ranalli

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O analista de gestão contratual Henrique Rodrigues de Freitas, funcionário da CS Mobi, foi flagrado gravando a sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga supostas fraudes no contrato firmado entre a Prefeitura de Cuiabá e a empresa. Ao ser identificado, acabou convocado a depor imediatamente e teve dois celulares apreendidos, embora os aparelhos tenham sido devolvidos ao final da reunião.

A direção da CS Mobi havia informado previamente que não enviaria representantes à sessão, classificando a CPI como um “embate midiático” promovido pelo prefeito Abilio Brunini (PL), e ressaltando que já havia entregue documentos solicitados pela comissão.

Após a fala de Brunini, que apontou supostas irregularidades desde a concepção do contrato, o vereador Dilemário Alencar (União), relator da CPI, questionou o homem que filmava a participação do prefeito. Ele se apresentou como Henrique Rodrigues de Freitas, analista da CS Mobi.

Henrique se recusou a usar a tribuna, alegou que estava de férias e que compareceu por conta própria. O presidente da CPI, vereador Rafael Ranalli (PL), então o convocou formalmente. “Sem problemas, mas o senhor está sendo convocado neste momento. Eu estou te intimando a subir ao púlpito, dizer sua função e o porquê de estar aqui”, declarou Ranalli

O analista subiu à tribuna e foi questionado pela vereadora Maysa Leão (Republicanos) sobre possíveis incongruências no contrato, diante das acusações feitas por Abilio. Ele se negou a responder.

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Dilemário também perguntou se ele trocava mensagens com outros funcionários da empresa durante as oitivas. Henrique negou, mas se recusou a mostrar o conteúdo do celular. O relator então pediu a apreensão do aparelho. “Presidente, eu quero requerer formalmente o celular da testemunha. Eu quero que a CPI solicite o celular dele, que fique aí o celular dele”, disse.

Ranalli recolheu os celulares — pessoal e corporativo — e confirmou: “O seu celular está apreendido.”

Apesar disso, ao fim da reunião os aparelhos foram devolvidos, já que seria necessário mandado judicial para mantê-los retidos.

A empresa, posteriormente, afirmou que o funcionário não tinha autorização para se manifestar na CPI e destacou que quaisquer falas de Henrique não serão consideradas como posição oficial da CS Mobi.

Nota oficial da CS  Mobi Cuiabá sobre a presença de Henrique

A CS Mobi Cuiabá esclarece que o colaborador presente à sessão da CPI não tinha autorização ou delegação institucional. Ressalta-se que quaisquer declarações prestadas não representam nem vinculam a posição oficial da companhia que, conforme ofício em resposta ao convite para comparecimento à sessão da Comissão hoje (24/09), informou que não participaria da reunião e permanece à disposição para prestar todos os esclarecimentos cabíveis, sempre em estrita observância ao ordenamento jurídico.

A empresa reitera seu histórico de colaboração e transparência com a Câmara Municipal (CPI), tendo prontamente encaminhado todas as informações e documentos, além de já ter comparecido presencialmente às reuniões sempre que solicitada.

Nota anterior da CS Mobi sobre a ausência na reunião

A CS Mobi Cuiabá destaca seu histórico de colaboração e transparência com a Câmara Municipal (CPI), tendo prontamente encaminhado todas as informações e documentos solicitados, além de já ter comparecido presencialmente às reuniões sempre que intimada.

Em relação ao convite para comparecimento à sessão da Comissão hoje (24/09), a CS Mobi esclarece que, dado o atual contexto de manifestações altamente desrespeitosas, inverídicas e combativas do Sr. Prefeito, declinará do convite e permanecerá à disposição para prestar todos os esclarecimentos cabíveis, sempre em estrita observância ao ordenamento jurídico.

A empresa entende que o embate midiático promovido pelo prefeito não beneficia o debate público, podendo induzir ao erro, causar insegurança jurídica e afastar futuros investimentos na cidade.

A concessionária reforçou que vem cumprindo rigorosamente o contrato e o cronograma de implantação do projeto, bem como todos os investimentos necessários, em absoluta conformidade regulatória.





Fonte.: MT MAIS

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