O próximo grande passo é o Pix parcelado, modalidade que permitirá dividir valores de forma prática e digital.
Quando o assunto é crédito, porém, a cautela é maior. Brandt lembra que o Pix foi concebido como um ecossistema de pagamentos, e não como uma plataforma de empréstimos. Por isso, a prioridade é apoiar apenas inovações que tragam segurança e que façam sentido para a operação como um todo.
O foco atual do Banco Central está em fortalecer o ecossistema existente, para que futuras integrações com carteiras digitais e outros serviços ocorram de forma sólida. O objetivo é consolidar a base tecnológica e regulatória antes de abrir espaço para novas funcionalidades.
Todas as inovações interessantes e seguras, que se revertam em benefícios para a população, serão suportadas pelo ecossistema do Pix.
Carlos Brandt
Além de transformar o dia a dia dos brasileiros, o Pix já é visto como um produto de exportação nacional. Países de diferentes regiões observam de perto a experiência brasileira, embora os desafios para transformar a ferramenta em um sistema de pagamentos internacionais ainda sejam grandes.
Por isso, apesar de já estar disponível ocasionalmente em outros países, o ‘pai do Pix’, agora trabalhando para o Fundo Monetário Internacional (FMI) e morando nos Estados Unidos declara: “Vivendo fora, sinto saudades do churrasco e do Pix”.
Fonte.:UOL Tecnologia.: