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21 de agosto de 2025

Gerente da Policlínica de Várzea Grande é preso e exonerado do cargo após operação da Polícia Civil

Gerente da Policlínica de Várzea Grande é preso e exonerado do cargo após operação da Polícia Civil

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A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou nesta quinta-feira (21) a Operação Ludus Sordidus, com o objetivo de desarticular uma facção criminosa estruturada responsável por crimes como jogos de azar, estelionatos, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. A ação envolveu 38 medidas judiciais: 10 mandados de prisão preventiva, 8 buscas e apreensões, além de 12 bloqueios de contas e valores, totalizando mais de R$ 13,3 milhões em bens sequestrados.

A operação aconteceu simultaneamente nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande (MT) e Nova Odessa (SP), contando com o apoio da CORE, Gepol e da Polícia Civil de São Paulo.

Prisão do gerente da policlínica

Entre os investigados está Renan Curvo da Costa, gerente de uma policlínica em Várzea Grande, nomeado em julho. Ele foi preso durante o cumprimento dos mandados judiciais. A Prefeitura municipal, por meio da prefeita Flávia Moretti, já anunciou que Renan será exonerado do cargo.

Diante disto, a Prefeitura de Várzea Grande confirmou que Renan Curvo da Costa será oficiamente exonerado, seguindo os trâmites legais cabíveis em casos de prisão de servidores públicos por envolvimento em crimes graves. A prefeita Flávia Morretti deverá se manifestar publicamente nos próximos dias cexplicando as providênciuas adotadas após a operação policial.

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A Prefeitura de Várzea Grande deverá agir com rapidez para garantir a manutenção dos serviços na policlínica e assegurar a continuidade do atendimento à população

Operação Ludus Sordidus

As investigações que culminaram na Operação Ludus Sordidus foram conduzidas desde dezembro de 2023 pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) em conjunto com a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco).

O escopo dos crimes apurados incluía práticas estruturadas de estelionato, exploração de apostas ilegais, tráfico de entorpecentes e lavagem de capitais.

Um dos líderes do grupo agia sob a fachada de dirigente esportivo e benfeitor comunitário, mas, na realidade, exercia controle criminoso de áreas periféricas da região Metropolitana.

As investigações prosseguem, com possível identificação de novos membros da facção e aprofundamento nas redes de lavagem de dinheiro e extorsões.





Fonte.: MT MAIS

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