12:40 AM
17 de setembro de 2025

Governistas apresentam relatório da CPMI do 8/1 ao relator da CIDH

Governistas apresentam relatório da CPMI do 8/1 ao relator da CIDH

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Parlamentares da bancada governista se reuniram nesta quarta-feira (12) com o relator especial da liberdade de expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), Pedro Vaca Villareal, para apresentar o relatório da CPMI do 8 de janeiro. Na ocasião, eles criticaram a “extrema direita” e o “poder da desinformação” no Brasil.

A Gazeta do Povo mostrou em um editorial que os atos do 8 de janeiro, considerado um dos acontecimentos políticos mais graves, “foi investigado de forma completamente enviesada, por um colegiado [CPMI] cujas conclusões já podiam ser antecipadas antes mesmo que as sessões tivessem começado“.

O encontro foi presidido pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA), que foi relatora da CPMI do 8/1, e contou com a presença do senador Humberto Costa (PT-PE), além dos deputados Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

De acordo com Humberto Costa, a reunião com o relator da CIDH serviu para reforçar que “se o golpe tivesse prosperado naquele 8 de janeiro de 2023, hoje viveríamos no Brasil uma ditadura sanguinária”. Em um vídeo publicado no X, o petista destacou ao Pedro Vaca que parlamentares da esquerda “têm um compromisso com a democracia diante de ações que estavam e continuam sendo realizadas pela extrema direita brasileira”.

Pastor Henrique também criticou a extrema direita e disse que “há muitas provas sobre a tentativa de golpe no Brasil”. “A extrema direita no Brasil é o grupo político, que imagina que não houvesse nenhuma investigação, o próprio discurso deliberado, intencional e público desse grupo político é, por exemplo, de defesa da ditadura militar que aconteceu aqui de 1964 a 1985. Ou seja, é um grupo político que abertamente diz que este regime tem que ter um consenso de que foi arbitrário, ilegal, torturou, matou, desapareceu uma pessoa e censurou”, disse o deputado, durante a reunião com o relator, em um vídeo publicado nos storys do Instagram.

Outras reuniões

Ao anunciar a visita ao Brasil, no dia 30 de janeiro de 2025, a RELE-CIDH disse que “buscará ouvir amplamente autoridades dos três poderes do Brasil e o Ministério Público, membros de organizações de direitos humanos, jornalistas, representantes de plataformas digitais, a imprensa e a academia”.

A comissão permanecerá no Brasil até sexta-feira (14), com reuniões ainda a serem realizadas no Rio de Janeiro e em São Paulo.



Fonte. Gazeta do Povo

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