12:01 AM
27 de agosto de 2025

Governo condena ataques israelenses que tirou a vida de palestinos, jornalistas e trabalhadores humanitários

Governo condena ataques israelenses que tirou a vida de palestinos, jornalistas e trabalhadores humanitários

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O governo brasileiro expressa firme condenação aos bombardeios de forças israelenses realizados em 25 de agosto contra o hospital Nasser, em Khan Younis, Sul da Faixa de Gaza, que provocaram a morte de ao menos 20 palestinos — incluindo jornalistas e trabalhadores humanitários — e o ferimento de outras dezenas de pessoas.

Hospitais e unidades médicas gozam de proteção especial pelo Direito Internacional Humanitário, e ataques a tais instalações podem configurar crimes de guerra, conforme as Convenções de Genebra de 1949 e seus Protocolos Adicionais. O bombardeio contra o hospital Nasser soma-se a um padrão reiterado de violações perpetradas pelo governo de Israel contra a população palestina. A responsabilização por tais atos é condição essencial para evitar sua repetição e assegurar justiça às vítimas.

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O governo brasileiro conclama a comunidade internacional e os mecanismos competentes das Nações Unidas a assegurar a realização de investigação independente, imparcial e transparente, de forma a garantir a devida responsabilização pelos atos.

Ao reiterar apelo por cessar-fogo imediato, o Brasil insta o governo de Israel a interromper os ataques contra a população civil de Gaza, a assegurar aos jornalistas o direito de desempenhar livremente e em segurança seu trabalho e a levantar restrições vigentes à entrada de profissionais da imprensa internacional e de ajuda humanitária naquele território.

Mais e mais jornalistas devem morrer ao cobrir seu próprio genocídio, no futuro próximo, dado que Israel confeccionou uma narrativa conveniente de que todo repórter palestino seria um “terrorista”. Trata-se da mesma lógica cruel de punição coletiva copiosamente empregue por lideranças israelenses, como o presidente Isaac Herzog, que declarou que “toda uma nação” seria “responsável” por supostamente não se rebelar contra o Hamas, ao insistir que não haveria, portanto, inocentes em Gaza.

Este discurso israelense, que desumaniza toda uma população com base em uma lógica atroz, repete-se com regularidade por oficiais sem o menor medo de prestar contas. Até mesmo diplomatas israelenses, cujo trabalho, em tese, é melhorar a imagem do país no mundo, costumam se engajar neste ritual desumano. Em comentários de janeiro de 2024, Tzipi Hotovely, embaixadora de Israel no Reino Unido, argumentou, sem pudor algum, que “toda escola, toda mesquita, toda casa tem acesso a túneis”, ao sugerir como alvo válido toda e qualquer estrutura na Faixa de Gaza.





Fonte.: MT MAIS

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