
Tanto o deputado Henrique Lopes (PT) quanto Gilberto Cattani (PL) protocolaram, de forma independente, requerimentos para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Consignados na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Ambos querem investigar possíveis irregularidades no sistema de empréstimos com desconto em folha de pagamento para servidores públicos.
Suplente em exercício, Henrique minimizou a importância dos cargos de presidência e relatoria. “Com certeza, não [vou disputar], até porque sou um deputado suplente aqui na Casa. Creio que, quando essa CPI for instalada, o titular da cadeira, o deputado Barranco [pode já ter retornado]. Essa questão de presidência, de relatoria são detalhes. Para a gente, não há vaidade. O que queremos é investigação séria, como temos feito até agora”, disse.
Na outra ponta da disputa, o deputado Gilberto Cattani (PL) – que também protocolou requerimento para instalação da CPI -, já manifestou o desejo de presidir os trabalhos, caso a comissão avance. A postura reforça a tentativa do bolsonarista de assumir protagonismo político na condução da apuração. “Eu quero a presidência. Se o meu requerimento for aprovado, tenho a prerrogativa de ser o presidente. Se não for, também não posso exigir isso. Vão ter as assinaturas”, afirmou Cattani.
Henrique Lopes afirmou que ele e o deputado Lúdio Cabral (PT) já assinaram o requerimento apresentado por sua bancada. O petista está em busca de mais assinaturas. Cattani, por sua vez, não revelou quantas assinaturas já reuniu em apoio ao seu pedido.
Para que a CPI seja instaurada, é necessário o apoio de pelo menos oito dos 24 deputados estaduais. Até o momento, os dois requerimentos seguem em busca de assinaturas suficientes para tramitar.
Fonte.: MT MAIS