Hipertensão emocional é o nome dado ao aumento da pressão arterial que pode ocorrer quando você vive uma situação estressante. Ela muitas vezes é transitória, não sendo comparável à hipertensão arterial crônica, que tem relação com fatores genéticos e a hábitos de vida.

No caso da hipertensão emocional, a crise ocorre relacionada a fatores psicológicos.

Mas é bom ouvir um médico para entendê-la e diferenciar: embora qualquer um possa vir a ter aumentos pontuais de pressão diante de uma situação mais incômoda, o episódio só chega a ser considerado um tipo de hipertensão quando se manifesta de forma relativamente prolongada e exagerada.

Quando a hipertensão emocional pode ocorrer

Como indicado acima, a hipertensão emocional ocorre como uma resposta a situações em que a pessoa está estressada ou ansiosa. Por exemplo:

• Momentos de estresse no trabalho;
• Exigência emocional excessiva no dia a dia;
• Diante de uma situação ou notícia negativa, ou frente à expectativa por algo potencialmente desagradável;
• Frente a episódios de depressão

Qualquer pessoa pode ter hipertensão emocional, mas quem tem transtornos psicológicos marcados por episódios de estresse agudo, como pessoas com ansiedade crônica ou quem padece do transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), está mais suscetível.

Como diferenciar da hipertensão comum

Não há um critério diagnóstico específico para a hipertensão emocional. A principal maneira de diferenciá-la de uma hipertensão comum é identificar se os episódios são crônicos ou desencadeados por estressores específicos.

Para chegar a essa conclusão, o relato do paciente e medições contínuas da pressão ao longo do dia inteiro podem ser indicadas, de modo a compreender os padrões de elevação daquela pessoa.

Como minimizar o problema

Quando um caso de hipertensão emocional é identificado, o tratamento muitas vezes não costuma envolver os medicamentos tipicamente utilizados para o problema crônico, embora eles também possam ser indicados conforme avaliação médica.

Nesses casos, o indicado é identificar os estressores que atuam como gatilho para uma elevação da pressão arterial, e fazer o possível para evitá-los.

Outras técnicas podem ser recomendadas para facilitar essa tarefa, desde aquelas que ajudam a lidar com a ansiedade e o estresse, como meditação ou psicoterapia, até abordagens que tentam evitar crises pelo lado fisiológico, como adequações na dieta, evitar o sedentarismo ou até mesmo recorrer a remédios.