A Islândia é um dos destinos ideais do mundo para testemunhar a aurora boreal, fenômeno que fica mais visível justamente na época do ano em que muitas outras atividades pelo país podem se tornar difíceis: durante os meses mais frios, sobretudo entre outubro e março, quando as noites ficam mais longas.
Mas se engana quem pensa que essa pequena ilha de 400 mil habitantes não possui mais atrações além do que é possível ver nos céus. Em qualquer época do ano, mesmo naquelas em que a aurora não está tão propícia, há atividades para observar a natureza ímpar do país, que por vezes parece saída de outro planeta. Veja algumas opções a seguir:
1. Cavernas no Vatnajökull

O Parque Nacional de Vatnajökull concentra as geleiras mais impressionantes do país: localizado no sudeste do mapa, a cerca de 320 km da capital Reykjavík, o glaciar se estende por uma área de 7,7 mil quilômetros quadrados, o equivalente a quase 10% de todo o território islandês.
Com a camada branca atingindo “alturas” diferentes – em alguns pontos, a capa chega a ter quase um quilômetro de espessura – e cobrindo diferentes formações rochosas, esse parque também é um famoso destino para quem busca conhecer as cavernas de gelo da Islândia.
Atenção: nos meses mais quentes, é preciso ficar atento a desabamentos causados pelo degelo temporário em algumas áreas. Essas e outras informações podem ser obtidas no site oficial do parque.
2. Esticada a Fellsfjara, a “Praia dos Diamantes”

Tecnicamente, Fellsfjara é parte do Parque Nacional de Vatnajökull, mas sua fama acaba fazendo com que seja citada como uma atração à parte. Esse é o local que aparece em alguns guias em inglês como “Diamond Beach”, a Praia dos Diamantes. Isso porque pedaços de gelo translúcido que se descolam da geleira e são levados para a beira do mar pela correnteza, polvilhando o litoral como o que parecem ser pedras preciosas e criando uma cena impressionante.
O local é acessível por trilhas com diferentes níveis de exigência, conforme o ponto do parque onde o visitante se encontra. Saiba mais no site.
3. Banho na Lagoa Azul

Situada a 50 km de Reykjavík, a Lagoa Azul é um balneário que atrai milhares de islandeses e visitantes curiosos com as propriedades supostamente terapêuticas das águas termais. Na área aberta para banho, as temperaturas chegam a 39ºC e por isso o local é frequentado mesmo nos meses mais frios do ano.
Curiosamente, a lagoa é artificial: foi formada como um reservatório da água superaquecida que passa pelas turbinas da usina geotérmica de Svartsengi, que funciona na área desde 1976. Além da área de balneário, o complexo – conhecido pelo nome em inglês Blue Lagoon – inclui um spa, hotel e restaurante. Mais informações no site.
4. Contamplação em Skógafoss

Embora não seja a maior queda d’água do país, a Skógafoss é possivelmente a mais famosa delas. Conhecida pela lenda de um tesouro que teria sido enterrado por um pioneiro viking atrás do seu “véu” e pelo arco-íris constante que se forma em torno das gotículas, essa cachoeira de 60 metros de altura é uma das localidades mais fotografadas da Islândia.
Aparições suas no cinema e na televisão são frequentes: a cachoeira teve destaque em cenas da série Vikings e Game of Thrones, por exemplo. A queda d’água fica a 150 km de Reykjavík e costuma ser incluída em passeios que partem da cidade.
5. Observação de aves nos Westfjords

Se a Islândia é um lugar pouco habitado, o que dizer da zona mais remota dentro do próprio país? Esse é o caso de Westfjords (ou Vestfirdir, na língua local), península localizada no noroeste da ilha procurada por visitantes que desejam se desconectar ainda mais do resto da civilização — em um país que já é propício para isso. Com 7 mil habitantes, a zona conta com menos de 2% da população islandesa.
Como o nome indica, a região é conhecida por seus fiordes e paisagens impressionantes, e o isolamento a torna um ponto especialmente procurado por amantes da observação de aves, que usam os rochedos locais para formar ninhos e se reproduzir. Wesfjords é um dos lugares mais privilegiados do país para visualizar os papagaios-do-mar, uma espécie típica dessa parte do mundo.
6. Avistar baleias em Húsavík

Dentre tantas outras parecidas no país, por que essa pequena cidade pesqueira de 2,5 mil habitantes é mais famosa do que a média na Islândia? Simples: se a área de Westfjords é famosa pela chance de ver espécies diferentes de aves, o porto de Húsavík se tornou conhecido como a localidade ideal para observar baleias.
Situada 460 km ao norte de Reykjavík, Húsavík ganhou destaque pela docilidade dos gigantescos animais marinhos, que costumam chegar bem perto da costa e se avizinhar do atracadouro. A cidade conta com um museu dedicado exclusivamente às baleias.
Recentemente, Húsavík também passou a atrair estrangeiros também por outro motivo: em 2022, a cidade foi cenário de um filme da Netlix estrelando Will Ferrell, Rachel McAdams e Pierce Brosnan como a terra natal do conjunto fictício “Fire Saga”, que na obra representa a Islândia no Eurovision, famoso concurso de canções disputado anualmente por artistas na Europa. O local virou um polo de peregrinação para fãs da competição e também conta com uma exposição oficial dedicada ao Eurovision.
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Fonte.:Viagen


