1º dia de julgamento
“Jornais e sites pelo mundo repercutem julgamento de Bolsonaro; veja” (Mundo, 2/9). Os EUA passam vergonha, o Brasil faz o certo. Democracia sempre. Ditadura nunca mais!
Roberto Ken Nakayama (São Paulo, SP)
A imprensa livre, democrática e confiável em uníssono.
Eliana Atihe (São Paulo, SP)
(“Moraes dá recados à mídia estrangeira em abertura de julgamento“, Política, 2/9). A Suprema Corte dos EUA é aparelhada e submissa ao Executivo. No Brasil, o STF tem autonomia.
Derlan Trombetta (Chapecó, SC)
A prisão de pessoas sem um julgamento transitado em julgado é uma característica das prisões cautelares e preventivas, que obedece à legislação brasileira sobre o tema. Diversos criminosos do país foram presos preventivamente e a população aplaudiu.
Pedro Dias (Aracaju, SE)
E o Supremo?
“Bolsonaro será condenado, mas quem conterá o Supremo?” (Joel Pinheiro da Fonseca, 1º/9). Para conter os golpistas precisamos de um Supremo forte e determinado. Do Congresso nada se pode esperar.
Jose Maria da Silva Alves (Juiz de Fora, MG)
Boa análise e percepção de como e em que se transformou o STF.
Helene Medeiros (Rio de Janeiro, RJ)
Em tom de pânico, a coluna defende a restrição à independência e autonomia do Judiciário a partir de um espantalho baseado em um argumento de autoridade. Isso no dia em que o STF cumpre da forma mais importante a sua função de defensor da democracia desde a redemocratização.
Mauro Victor Catanzaro (São Paulo, SP)
O sistema político deveria funcionar com um mecanismo de pesos e contrapesos entre os Poderes. Não há mecanismo de contestação das decisões do Judiciário. Por quê? Ele nunca falha? Ele não é composto por seres humanos?
Ney César Silva Souza (Prata, MG)
Delitos de Bolsonaro
“Nem paranoico nem psicopata, Jair Bolsonaro é perverso” (Betty Milan, 1°/9). O fascismo se normalizou no tecido social. Bolsonaro tinha para ele e familiares que a arma é o símbolo da força e não podia ser tutelada pelo poder civil. Foi buscar o reprimido com apoio dos colegas de caserna e de alta patente, além das camadas sociais normalizadas no fascismo cotidiano, erigido na ignorância estrutural do contexto histórico atual. Não é mais o sonho. O pesadelo entrou em cena. A democracia cobra eterna vigilância.
Maria Christina de Almeida (São Paulo, SP)
Assim como Lula, não há crime, mas juízes parciais. O 8 de Janeiro não foi uma tentativa de golpe pois é impossível derrubar um governo e formar outro apenas invadindo e depredando prédios vazios num domingo.
Paulo César de Oliveira (Franca, SP)
Mais retaliações
“Tereza Cristina diz que Brasil pode sofrer mais retaliações dos EUA com julgamento de Bolsonaro” (Política, 1º/9). Não dá para negociar o inegociável, por mais que insistam que Lula não quer negociar. Por outro lado, essa é a sorte dele, pois em termos de negociador para assuntos externos o atual governo é um desastre de incompetência e viés político arcaico.
Sergio Belinky (São Paulo, SP)
Nada deve impedir a condenação de golpistas.
Vanusa Maria Delage Feliciano (Belo Horizonte, MG)
Morre Mino Carta
“Morre Mino Carta, 91, criador de publicações e marco do jornalismo brasileiro” (Política, 2/9). O dia amanheceu triste neste 2 de setembro. Mino Carta, o mais brasileiro dos italianos, morreu após 91 anos de vida e militância. O pai de Mino, que veio ao Brasil para fugir do fascismo, atraído por uma oportunidade de trabalho na Folha da Manhã, o que não se concretizou. Mas Mino chegou a escrever nesta Folha por um prazo curto, é verdade, e manteve um papel de testemunha da verdade e fidelidade aos princípios jornalísticos com toda a imprensa brasileira. Mino se despede de nós e deixa uma herança que só os grandes podem legar: saudade.
Paulo Roberto Pedrozo Rocha (Osasco, SP)
Luto no jornalismo independente!
Lucia Helena Caniçali (Vitória, ES)
Talento, conhecimento e audácia. Biografia marcante e importante na imprensa.
Eliete Della Santina (Vinhedo, SP)
Interferência
“Tesouro da Argentina anuncia intervenção no câmbio para estabilizar peso após denúncias sobre irmã de Milei” (Mercado, 2/9). Não será Milei quem salvará a Argentina do caos. A Argentina precisa de concertação política, democrática e ética. Um pacto nacional que assegure a governabilidade democrática e a responsabilidade fiscal, assim como o Uruguai fez nos anos 1990. Milei é apenas a outra face da moeda populista.
Hernandez Piras (São Paulo, SP)
Fonte.:Folha de S.Paulo