A Justiça de Mato Grosso manteve a prisão de Carlos Roberto Santos Pereira, acusado de matar a companheira, Gislaine Ferreira da Silva, na madrugada de domingo (23), em Sinop. O juiz plantonista Cristiano dos Santos Fialho converteu o flagrante em prisão preventiva, decisão fundamentada nos artigos 282, 310, 312 e 313 do Código de Processo Penal.

Segundo a determinação, após o cumprimento das diligências necessárias, o procedimento deverá ser arquivado e as autoridades competentes comunicadas. Carlos Roberto permanecerá preso enquanto o caso é investigado pela Polícia Civil como feminicídio.

O crime ocorreu por volta das 4h10, em uma pensão no bairro Maria Vidilina II. A mulher teria descoberto uma traição do companheiro horas antes do homicídio. A Polícia Militar já havia sido acionada anteriormente, às 2h40, após denúncia de uma discussão no local.

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Na primeira visita, os policiais encontraram Gislaine na rua, jogando ferramentas, mas ela relatou que não estava sendo agredida. Contou aos militares que havia discutido com o marido por causa da infidelidade e, naquele momento, não apresentava lesões aparentes. A equipe orientou que ela registrasse boletim de ocorrência e solicitasse medida protetiva.

Cerca de uma hora e meia depois, a PM voltou ao endereço após nova chamada, desta vez informando que havia uma pessoa esfaqueada. Ao chegarem, os policiais encontraram Gislaine caída no chão do quarto, com múltiplas perfurações pelo corpo, já sem vida.

Carlos Roberto estava ao lado dela, com um ferimento na cabeça, e foi preso em flagrante. O caso segue sob investigação.