Sou a favor. Não criminaliza o funk, só combate a cultura pró-crime.
Oziel Castanho de Oliveira (Curitiba, PR)
O projeto ignora o problema e culpa quem o cita em suas músicas. É uma forma de criminalizar o funk, como o rap foi um dia.
Lucas Oliveira dos Santos (Recife, PE)
Se cumprida a lei, metade dos políticos serão presos, pois apologia do crime, homofobia, fake news etc
são suas especialidades. É uma forma de criminalizar o funk.
Marcos Barbosa (Casa Branca, SP)
Representa a volta da censura.
Carlos Roberto Cabral de Moraes Júnior (São Paulo, SP)
É uma perseguição. É preconceito.
Sara Tatiana Pereira Corrêa Da Silva (São Paulo, SP)
Fascismo! Nada diferente do que fizeram com o samba, a capoeira, o rap, o hip hop, o trap e outras expressões culturais que vieram do povo preto e periférico ao longo da história. A população não tem noção de como o assunto é sério. O governo não deve ter o poder de decidir o que é arte, qual artista pode ser consumido com verba pública, em evento público. Música de periferia tem cultura própria, que deve ser resguardada e celebrada, com sua linguagem própria.
Marco Antonio Zaniboni de Souza (São Paulo, SP)
Sim. Chega de perverter a arte alegando liberdade de expressão. O funk viverá sem apologia do crime.
Márcia Cristina Leite Rosa (Araruama, RJ)
O projeto visa criminalizar uma expressão cultural consumida por pessoas racializadas e, portanto, a criminalização desses indivíduos.
Gustavo Tito Brito da Silva (São Paulo, SP)
Sou contra. Acredito que a lei usa conceitos vagos, como os de “apologia do crime” e “apologia às drogas”, para tipificar como ilegal uma expressão cultural. A falta de uma definição clara pode abrir espaço para que cantores sejam punidos por mencionar qualquer tipo de droga, como o álcool, em suas músicas. Se os autores querem punir pessoas supostamente ligadas ao tráfico, deveriam procurar reforçar leis que criminalizam estes vínculos de forma objetiva. Fica claro o direcionamento da lei a funkeiros, dada a realização de shows em comunidades muitas vezes dominadas por facções.
Guilherme Neves (Recife, PE)
Não faz sentido o Estado financiar shows de cantores que fazem apologia do crime. Não criminaliza o funk; o setor privado não é afetado.
Augusto Soares de Oliveira (São Paulo, SP)
Absurdo. Acho que não tem nada a ver. Normalmente são pessoas da favela que fazem música com aquilo que vivenciaram. E como os espetáculo são para o público em geral, não tem como fazer uma triagem para ver quem pode ou não entrar para participar
Marizeth De Lima Santos (Volta Redonda, RJ)
É inconstitucional, parcial, elitista e sem fundamentos. O que é fazer apologia do crime organizado em música? Quais os impactos na sociedade, em dados? Vejo uma perseguição a artistas periféricos e negros que cantam sobre sua realidade como a maioria dos artistas fazem e não há nada de errado nisso. O Estado precisa tomar medidas efetivas, constitucionais, para tratar sobre segurança pública e punição adequada de criminosos de verdade.
Camila Caldeira (Brasília, DF)
Importante. É inaceitável que o crime seja visto como algo legal. Há funks que não o citam.
Fabiana Vila (Guarulhos, SP)
Fonte.:Folha de S.Paulo