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22 de junho de 2025

Leitores debatem proibição de redes para adolescentes – 21/06/2025 – Painel do Leitor

Leitores debatem proibição de redes para adolescentes – 21/06/2025 – Painel do Leitor

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Fato é que algo precisa ser feito. Mas, em terras brasileiras, falar em regulamentação das redes e da internet é motivo falarem em censura e ditadura. A grande verdade é que os jovens estão abandonados à própria sorte nessas redes.

Geraldo dos Santos Júnior (São Paulo, SP)

Medida necessária e assertiva. Adolescentes não têm senso crítico ou capacidade cognitiva para filtrar bons conteúdos em redes sociais, ou sequer medir o que propagam por meio delas.

Ítalo Francisco Alves Melo (Altamira, PA)

Se as redes sociais, onde a mentira prevalece nos algoritmos, já fazem mal aos adultos, imaginem o efeito nas crianças. Sou a favor de proibirem e moderarem muitos conteúdos até para adultos.

Maria Thomaz Siega (São Jorge d’Oeste, PR)

Acho uma decisão completamente acertada, pois cada vez menos as redes sociais se prestam à sociabilidade. Tornou-se lugar de propagação de discursos de ódio, misoginia, homofobia, racismo e todo tipo de absurdo.

Júlia Serra Young Picchioni (São Paulo, SP)

Sou contra a proibição. É uma medida inócua e superficial. O cerne da questão reside na estrutura familiar, onde a educação deveria florescer. Pais imersos na própria dependência digital falham em orientar e exemplificar.

Ronan Wielewski Botelho (Londrina, PR)

Proibir é severo. Penso que as rede deveriam pedir comprovação da data de nascimento com documento. Além disso, rastrear e gerar dados sobre os jovens, em relação ao que buscam nas redes.

Matheo Macedo Teixeira (Barueri, SP)

É uma maneira ineficiente de tornar a internet mais segura. É necessário um monitoramento por uma instituição imparcial, capaz de barrar desinformação e ideologias de ódio.

Taylor Pereira (Manaus, AM)

Proibir nunca será solução. O controle é possível pela conta do iOS ou Android pelos pais, e deve ser incentivado e popularizado.

Jefferson C. Vieira (São Paulo, SP)

Sou pediatra, e sei que as redes sociais podem instigar a intolerância, a violência, além de tirar o tempo para brincar, socializar, fazer esportes, estudar… As crianças que passam muito tempo em frente às telas são mais ansiosas, irritadas, desobedientes, sedentárias e já têm problemas como lombalgia, sobrepeso, obesidade e hiperlipidemia.

Rosana Cardoso Manique Rosa (Porto Alegre, RS)

Sou a favor da proibição. Rede social não é lugar de adolescente. Mas, além disso, é preciso que as empresas de tecnologia se responsabilizem pela checagem de idade de alguma forma. Hoje basta dizer que você tem 14 anos e criar o perfil. Vamos preservar a infância longe de telas e a adolescência longe das redes sociais e priorizar o brincar e as relações presenciais. O teste do tempo mostrou o impacto das redes na saúde mental de adolescentes, principalmente meninas. O acesso a conteúdo inapropriado, pornografia, extorsão sexual, automutilação e suicídio. Sem contar o design das plataformas, feitas para viciar. Se é difícil para os adultos, imagina para crianças e adolescentes, que não têm o córtex pré-frontal totalmente desenvolvido.

Aline Werner (São Paulo, SP)

Deveriam ser limitadas para menores. Alguns sites não ajudam em nada para uma formação saudável.

Marli Altomare (São Paulo, SP)

Sou favorável à proibição de redes sem moderação automática. Houve, no passado, redes capazes de substituir automaticamente palavras violentas ou chulas por termos genéricos. A tecnologia sempre existiu, mas faz as redes perderem engajamento ao eliminarem o ódio. As redes populares de hoje não são mais veículos de comunicação, mas portais de conteúdo multimídia. Se menores de idade precisam de classificação indicativa para acessar vídeos e músicas fora das redes, qual o sentido de não haver essa restrição dentro delas? Os materiais compartilhados nas redes não passam por nenhum tipo de triagem de máquina. Nem para adultos isso é saudável, imagine para menores.

Jaime Souza (São Paulo, SP)



Fonte.:Folha de S.Paulo

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