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28 de junho de 2025

Major Bar e Pista | VEJA SÃO PAULO

Major Bar e Pista | VEJA SÃO PAULO

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Resenha por Saulo Yassuda

Um espaço de iluminação avermelhada, à la inferninho, faz os pescoços dos passantes se contorcerem para o térreo de um velho edifício comercial do centro. Ali foi aberto, em abril, o Major Bar e Pista, a poucos passos do Minhocão. Eis um bar-balada de jeito meio underground e com uma decoração no estilo baixo orçamento, dialogando com o entorno — parte dos sócios é a mesma do Sala Bar, em Pinheiros. Um segurança no portão registra as comandas individuais de quem resolve entrar — são R$ 15,00 de ingresso. Em geral, é uma galera de 30 e poucos anos, de diferentes identidades de gêneros e orientações sexuais. A parte da frente do salão, quase um largo corredor, tem um banco de concreto e uma fileira de mesas e cadeiras procuradas por casais em dates. Ao fundo, sofás sobre tapetes recebem quem comemora aniversários. A maioria dos frequentadores, porém, prefere ficar de pé, sobretudo perto do fim de semana, tremilicando ao som de house e disco. Os DJs se revezam nos toca-discos, em um cenário de prateleiras enfeitadas com vinis — decoração que vem se repetindo pelos novos bares da cidade. Para o refresco, vá de cerveja long neck (a partir de R$ 16,00), já que a coquetelaria é imprevisível. O fitzgerald (R$ 40,00), uma mistura simples de gim, limão-siciliano, xarope de açúcar e Angostura, foi servido em descompasso, com acidez sobrando. Pelo menos, o suíte 72 (rum branco, xarope de goiaba e limão-taiti; R$ 39,00), drinque da casa, deixou uma boa impressão. Salvação quando a fome aperta no meio do rolê, os pasteizinhos de queijo (R$ 38,00, oito unidades) e o buraco-quente de carne maluca no minipão francês (R$ 48,00, o trio com batata frita) fazem a linha caseirinha e são fáceis de comer mesmo de pé, mesmo dançando.

Informações checadas em junho de 2025.



Fonte.: Veja SP Abril

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