
O infectologista Francisco Cardoso se defende das acusações de ser “antivacina”, feitas pelo ministro Alexandre Padilha e pelo jornal O Estado de S. Paulo. Ele alega ser vítima de perseguição política por questionar a narrativa oficial sobre as vacinas da Covid-19 e defender a autonomia médica.
Qual a origem das acusações contra o médico?
Reportagens do jornal O Estado de S. Paulo afirmaram que Cardoso e outros médicos estariam lucrando com cursos sobre a chamada “síndrome pós-spike”. Em seguida, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou que acionaria a Justiça. Cardoso afirma que foi pego em uma “armadilha” da imprensa, que usou um pedido de comentário sobre outro tema para construir uma matéria com acusações mais amplas.
O que é a “síndrome pós-spike”?
É uma linha de pesquisa que estuda sintomas persistentes que podem surgir após a infecção pela Covid-19 ou após a vacinação com imunizantes de mRNA. A teoria, que não é reconhecida pelo Ministério da Saúde, busca entender se a proteína spike (a “espícula” que o vírus usa para invadir as células) pode causar reações de longo prazo no corpo. O infectologista Francisco Cardoso afirma que prefere usar o termo “síndrome pós-Covid”.
Qual a defesa do médico?
Cardoso nega ser “antivacina”. Ele afirma que seu curso, na verdade, combate a hesitação vacinal e defende o calendário nacional de imunização, apenas fazendo críticas técnicas pontuais à vacina da Covid. Ele sustenta que o debate científico é legítimo e que o verdadeiro “antivacina” é o gestor público que permite a falta de imunizantes básicos, como os de sarampo e pólio, nos postos de saúde.
Houve um artigo científico retratado?
Sim. Um estudo de caso sobre pacientes com pós-Covid, coassinado por Cardoso e outros médicos, foi retirado do ar pela revista científica IDCases. Segundo o médico, a remoção foi resultado de pressão política, pois as justificativas “éticas” apontadas pela editora não se aplicariam a um simples relato de caso, mas sim a estudos clínicos complexos, que buscam estabelecer uma relação de causa e efeito.
Por que ele fala em perseguição política?
Cardoso alega que a ofensiva contra ele é uma tentativa de intimidar médicos com posicionamento político conservador que questionam a narrativa oficial do governo. Ele critica o que chama de “duplo padrão”, citando o fato de o Ministério da Saúde investir milhões em Práticas Integrativas (PICS), como reiki e cromoterapia, que não possuem comprovação científica, enquanto persegue o debate médico.
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Fonte. Gazeta do Povo


