
Seis a cada dez brasileiros com esclerose múltipla já sofreram preconceito por causa da condição. Seja no trabalho, seja em um encontro amoroso, metade omite a doença, com medo de ser rejeitada.
Esses são alguns dados de uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (Abem), com apoio da farmacêutica Merck, que ouviu 476 pacientes com a doença autoimune que pode comprometer a disposição física, a locomoção e a visão.
“A começar pelo diagnóstico, levam-se, em média, cinco anos convivendo com sintomas até que se descubra a condição”, afirma Guilherme Olival, neurologista da Abem.
Em relação ao tratamento, aqueles que precisam de terapias de infusão encaram mais desafios: do deslocamento para se medicar à maior ocorrência de efeitos adversos.
Newsletter
Receba, toda semana, as reportagens de Veja Saúde que mais deram o que falar.
Inscreva-se aqui
para receber a nossa newsletter
Cadastro efetuado com sucesso!
Você receberá nossas newsletters em breve.
Clique aqui para entrar em nosso canal no WhatsApp
+ Leia também: Esclerose múltipla: quais os desafios atuais (e, afinal, o que ela é)?
Sintomas
- 29% dos pacientes têm dificuldade para caminhar. É o principal sintoma
- 23% também sentem tontura, manifestação que impacta a qualidade de vida
- 21% se queixam de fraqueza muscular, que afeta também a capacidade de andar
Rotina
- 60% já desmarcaram compromissos pessoais e profissionais devido ao tratamento
- 51% faltaram ao trabalho ou aos estudos por causa da doença e suas terapias
Medicações
- 70% afirmam que, se pudessem escolher, prefeririam medicações via oral. O principal motivo é a comodidade.
- Os medicamentos orais são os menos associados a efeitos adversos (25,2%), seguido pelo infusionais (26,3% ) e os autoinjetáveis (54,5%).
Qualidade de vida
- 69% dos pacientes são mulheres — e metade tem dúvidas sobre o impacto da doença na gravidez
- 71% se sentem acolhidos em sua jornada com a condição, apesar dos entraves
+ Leia também: Esclerose múltipla: não basta ter novos remédios. É preciso ter acesso!
Acesse as notícias através de nosso app
Com o aplicativo de VEJA SAÚDE, disponível para iOS e Android, você confere as edições impressas na íntegra, e ainda ganha acesso ao conteúdo dos apps de todos os títulos Abril, como Veja, Claudia e Superinteressante.
Compartilhe essa matéria via:
Fonte.:Saúde Abril


