Nabila Furtado, 35 anos, ex-primeira dama de Cariacica e ex-miss Espírito Santo, morreu na noite de terça-feira (22) após complicações de um quadro de trombose. Ela passou um mês internada para tratar o problema, e estava se recuperando em casa quando sofreu a nova crise.

A trombose de Nabila, que afetou a região do ombro, originalmente foi identificada como um quadro relacionado a um câncer de mama, diagnosticado ainda em 2020. Já a complicação que acabou provocando a morte foi uma embolia pulmonar.

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O que é a trombose

Trombose é o nome dado à condição caracterizada pela formação de um coágulo que obstrui algum vaso sanguíneo pelo corpo. Esses coágulos são conhecidos pelos médicos como trombos, daí o nome da condição.

O trombo pode surgir sem causar problemas mais sérios: com frequência, os coágulos são dissolvidos pelo próprio corpo. Quando isso não ocorre, porém, podem surgir obstruções dolorosas, que levam a inchaços e alterações potencialmente fatais.

Diferentes questões de saúde podem levar a uma trombose, desde traumas e cirurgias, passando por questões genéticas. Até mesmo ficar muito tempo em uma posição, como em um longo voo de avião, pode provocar a condição.

A trombose também é uma complicação recorrente em pacientes oncológicos, caso de Nabila Furtado, devido à maior propensão a desenvolver disfunções na coagulação – tanto pela doença em si quanto pela resposta do corpo aos diversos tratamentos.

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Como a trombose pode matar?

A obstrução do fluxo sanguíneo causada pelo trombo pode levar a complicações de maior ou menor intensidade, dependendo do local onde está o coágulo. Os maiores riscos ocorrem quando o trombo se desprende e percorre o corpo, podendo atingir órgãos vitais.

Se isso acontece, o coágulo pode atingir a região cerebral e levar a um AVC, por exemplo. Ou, como ocorreu no caso da miss Espírito Santo, pode afetar o aparelho respiratório, provocando um tromboembolismo pulmonar.

Os dois casos são emergências médicas que precisam de atendimento imediato e podem matar diante do atraso ou ausência de tratamento.