São Paulo
Acontece neste sábado (31), a partir das 10h, a final do Miss Mundo 2025, um dos maiores concursos de beleza do planeta em atividade hoje em dia. O evento celebra sua 72ª edição em Telangana, no sul da Índia, onde acontecem as etapas preliminares e atividades com as misses desde o início de maio.
Um grupo de 108 candidatas de todo os cantos do planeta disputam a vitória, divididas em quatro grupos: Américas e Caribe; Ásia e Oceania; África; e Europa. Elas lutam pela coroa que hoje pertence à modelo Krystyna Pysková, da República Tcheca, vencedora de 2024.
O perfil de candidatas deste ano é marcado por mulheres com idades entre 18 e 30 anos, que conseguem se expressar bem em inglês e possuem histórico com projetos sociais. Afinal, uma das marcas do Miss Mundo (ou Miss World, no original) é a sua plataforma “Beauty With a Purpose” (“Beleza Com Propósito”) —que incentiva as misses a idealizarem e executarem um projeto social.
Esse é também o seu grande diferencial dentre os outros grandes mundiais de beleza feminina para adultas na indústria, como os “concorrentes” Miss Universo. Miss Grand International, Miss Supranational e Miss Terra. Outras particularidades do concurso é que ele usa a mesma coroa há quase cinco décadas e é comandado por uma mulher: a filantropa inglesa Julia Morley, 85.
E quem defende o Brasil na competição é a jovem de Piracicaba (SP) Jéssica Pedroso, 25 — ou Jessy para os mais chegados. A Miss Brasil Mundo é modelo, pedagoga bilíngue, licenciada em letras e engajada em causas socioculturais, artísticas e ambientais. Filha de mãe professora e pai mecânico, ela tem 1,74 metro de altura, cabelos castanhos e olhos verdes em tons de esmeralda.
A poucos dias do encerramento, Jessy é considerada uma das favoritas ao trono pelos especialistas em competições de miss. Nesse grupo estão ainda as misses Porto Rico, Valéria Pérez, 23; Tailândia, Suchata Chuangsri, 21; Índia, Nandini Gupta, 21; Uganda, Natasha Nyonyozi, 23; País de Gales, Millie-Mae Adams, 22; e África do Sul, Zoalise Jansen van Rensburg, 19.
Segundo os “missólogos”, elas são destaques por boas entregas nos compromissos e atividades de agenda, assim como pelas colocações nas provas do concurso, que valem pontos classificatórios. Outras misses para ficar de olho são a representante da Somália, Zainab Jama, que discursou sobre mutilação genital; a brasileira que defende Portugal, Maria Amélia Baptista; e a boliviana Olga Chavez, cujo irmão, Mario Chavez, esteve no Mister Mundo no final do ano passado.
A expectativa é grande para o Brasil, já que a última vez em que uma brasileira venceu o título foi há 54 anos, em 1971, com a médica carioca Lúcia Petterle. “Estou sedenta pela coroa de Miss World. Então vou dar o meu melhor, me dedicar ao máximo. Quero trazer o título para o nosso país”, disse Jessy, logo após vencer o nacional.
A jovem é a 8ª paulista a defender o Brasil no Miss Mundo. Antes dela, representantes do estado estiveram no palco internacional em 1970, 1972, 1979, 1981, 1992, 2001 e, mais recentemente, em 2015 com Catharina Choi. Jessy é também a 63ª titular do concurso nacional.
Comandado pela Miss World Organization, que também realiza o Mister Mundo, o Miss Mundo faz parte do grupo dos maiores concursos do planeta, onde estão também o Miss Universo, o Miss Terra, o Miss Grand International, o Miss International e o Miss Supranational.
Apesar de ter sido lançado em 1951, o Miss Mundo começou a contar com representantes brasileiras apenas em 1958, sendo a pernambucana Sônia Maria Campos a primeira representante do país.
Fonte.:Folha de S.Paulo