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A Nintendo tem reforçado cada vez mais sua presença no Brasil, e a BGS 2025 é uma prova disso. Com um dos estandes mais imponentes da feira, a empresa trouxe o Nintendo Switch 2, diversos títulos jogáveis e uma nova campanha voltada para famílias brasileiras durante o evento.
No entanto, a empolgação do público convive com uma reclamação constante: o preço alto dos jogos no país. Em casos como Mario Kart World, o jogo chega a custar R$ 500 por aqui, o que é uma cifra que fica acima dos padrões de outros games de US$ 80.
Durante o evento, o Voxel conversou com Pilar Pueblita, gerente de Relações Públicas da Nintendo para a América Latina, sobre o tema. Embora não tenha anunciado nenhuma mudança concreta nos preços, a executiva reconheceu as críticas dos consumidores e explicou que os valores praticados pela empresa têm origens complexas e dependem de diferentes fatores do mercado.
“Os preços são multifatoriais”, diz Nintendo
Questionada sobre os preços elevados e as reclamações recentes, incluindo uma carta aberta pedindo por reduções, Pilar explicou que os custos de produtos da Nintendo “não dependem de um único fator”. A executiva não se aprofundou nos detalhes, apenas dizendo que a situação é bastante complexa no mercado atual, que enfrenta tanto desafios nacionais quanto no exterior, com a guerra tarifária de Trump.
De acordo com a executiva, os valores definidos pela empresa no Brasil vão além do câmbio. “Os preços dos produtos da Nintendo no Brasil são multifatoriais. Eles não dependem apenas de uma coisa ou da moeda. É uma situação diferente, com vários fatores envolvidos”, afirmou Pueblita.
“Sabemos o que os consumidores estão dizendo, acompanhamos o que está acontecendo.”
A representante da Nintendo também ressaltou que a companhia está ciente do problema. “Sabemos o que os consumidores estão dizendo, acompanhamos o que está acontecendo, mas por enquanto não posso compartilhar ou confirmar nada sobre possíveis mudanças de preço.”
Nintendo vê o Brasil como “grande oportunidade”
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Apesar das dificuldades impostas por impostos e variações cambiais, a executiva reforçou o comprometimento da Nintendo com o público brasileiro. Segundo Pilar, o país é uma prioridade para a empresa, sendo o mercado mais promissor da América do Sul.
“O Brasil é provavelmente a maior oportunidade que a Nintendo tem na América do Sul”, disse. “Participar de eventos como a BGS, trazer jogos físicos no dia do lançamento, lançar o Switch 2 no país e promover ações em shoppings são exemplos de como estamos investindo para estar mais próximos dos consumidores.”
Segundo Pilar, a companhia continuará trabalhando com parceiros e distribuidores locais para expandir a presença da marca e fortalecer iniciativas de localização e distribuição no país — dois pontos que seguem entre as principais demandas da comunidade.
Nintendo aposta em proximidade com o público brasileiro
A presença da Nintendo na BGS também marcou o início de uma nova campanha voltada às famílias, chamada “Herança de Família”, que celebra diferentes gerações de jogadores. A ação, segundo a empresa, reflete a importância do Brasil na estratégia da marca e reforça o esforço em conectar pais e filhos por meio dos jogos.
“Nosso principal objetivo agora é se aproximar das pessoas. Esse evento é uma grande oportunidade para isso”, concluiu a executiva. Mesmo sem prometer ajustes imediatos nos preços, a companhia deixa claro que vê o Brasil como peça-chave para seu crescimento na América Latina, e que pretende manter o diálogo aberto com os fãs locais.
E aí, você acha que teremos melhorias nos preços da Nintendo futuramente, assim como vemos nos avanços de localização? Comente nas redes sociais do Voxel e TecMundo!
Fonte.: TecMundo