12:47 PM
23 de setembro de 2025

Nova taxa para visto H-1B dos EUA cria debate sobre contratações no Vale do Silício

Nova taxa para visto H-1B dos EUA cria debate sobre contratações no Vale do Silício

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Embora a taxa de US$100 mil se aplique apenas a novos solicitantes – e não aos atuais titulares, como anunciado inicialmente – a confusão em torno de sua implementação e o alto custo já estão levando as empresas a pausarem planos de recrutamento, de orçamento e de força de trabalho, de acordo com entrevistas da Reuters com empresas do setor de tecnologia.

“Tive várias conversas com clientes corporativos (…) em que eles disseram que essa nova taxa é simplesmente impraticável nos EUA, e que é hora de começarmos a procurar outros países onde possamos ter talentos altamente qualificados”, disse Chris Thomas, advogado de imigração do escritório de advocacia Holland & Hart, com sede no Estado norte-americano do Colorado. “E essas são grandes empresas, algumas delas conhecidas, empresas do tipo Fortune 100, que estão dizendo que simplesmente não podem continuar.”

Cerca de 141 mil novos pedidos de vistos H-1B foram aprovados em 2024, de acordo com a Pew Research. Embora o Congresso dos EUA limite os novos vistos em 65.000 por ano, o total de aprovações é maior porque as petições de universidades e algumas outras categorias são excluídas do limite. Os empregos relacionados à informática foram responsáveis pela maioria das novas aprovações, segundo os dados da Pew.

EMPRESAS CORTARÃO TRABALHADORES DO H-1B

O governo Trump e os críticos do programa H-1B afirmaram que ele tem sido usado para suprimir os salários e que sua redução abre mais empregos para os trabalhadores de tecnologia dos EUA. O programa de visto H-1B também tornou mais desafiador para os graduados universitários que tentam encontrar empregos em TI, segundo o anúncio de Trump na sexta-feira.

Anteriormente, o visto custava aos empregadores apenas alguns milhares de dólares. Mas a nova taxa de US$100 mil inverte essa equação, tornando a contratação de talentos em países como Índia – onde os salários são mais baixos e as grandes empresas de tecnologia agora constroem centros de inovação em vez de escritórios administrativos – mais atraente, disseram especialistas e executivos à Reuters.





Fonte.:UOL Tecnologia.:

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