
O Censo 2022 do IBGE revela um aumento alarmante no número de famílias chefiadas por mães solo no Brasil. Especialistas e estudos associam diretamente a ausência paterna a um maior risco de jovens, principalmente meninos, se envolverem com a criminalidade, configurando um grave problema social.
O que os dados do Censo 2022 revelam?
Os números mostram que o Brasil tem 7,8 milhões de mulheres criando filhos sem a presença de um cônjuge, um aumento de 2,6 milhões desde o ano 2000. A proporção de famílias nessa condição subiu de 11,6% para 13,5% em 22 anos. A velocidade do crescimento desse fenômeno tem se acelerado na última década, indicando que a ausência do pai se torna cada vez mais comum no país.
Qual a relação entre a falta do pai e o aumento do crime?
Estudos científicos confirmam que crianças que crescem sem a figura paterna têm maior probabilidade de se envolver em crimes na adolescência. Essa ausência está associada não apenas à falta de disciplina e maior evasão escolar, mas também a uma menor renda familiar. Isso cria um ambiente com menos oportunidades de desenvolvimento para a criança e maior sobrecarga para a mãe, fatores que contribuem para a vulnerabilidade social.
Por que a figura paterna é considerada fundamental?
Para psicólogos, a falta do pai é como uma “amputação psicológica” para a criança. A presença paterna oferece referências práticas de estabilidade, segurança e coragem, incentivando os filhos a enfrentar desafios. Essa figura masculina é crucial para o desenvolvimento de habilidades como o autocontrole, ajudando a diminuir a tendência a vícios, agressividade e insegurança na vida adulta.
Quais os principais desafios enfrentados pelas mães solo?
Além da sobrecarga emocional, os desafios são práticos. O principal é o financeiro, pois a ausência de uma segunda renda dificulta o sustento da família. Outra grande preocupação relatada é a criação dos filhos, especialmente dos meninos, que crescem sem um referencial masculino para impor limites e ensinar valores, o que pode deixá-los mais vulneráveis a influências negativas.
O papel do pai ausente pode ser substituído?
Embora outras figuras masculinas, como avôs, tios ou professores, possam compensar em parte essa ausência, o papel do pai não é totalmente substituível. Muitas mães são heroicas ao criar seus filhos sozinhas, mas não conseguem suprir completamente a falta da referência paterna. Segundo especialistas, a presença de uma figura masculina comprometida com a formação da criança é fundamental para seu desenvolvimento saudável.
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Fonte. Gazeta do Povo


