A Eau Rouge, uma das curvas mais famosas da história da F1, voltou a ser desafiadora com os carros atuais, dizem os pilotos. A combinação de velocidades elevadas e menor pressão aerodinâmica da nova geração turbo trouxe de volta o elemento que separa homens de meninos na pista belga.
Falando sobre qual trecho de Spa que requer mais bravura da parte dos pilotos, Daniil Kvyat, da Red Bull, respondeu sem pestanejar: “Eau Rouge. Com os carros atuais, voltou a ser necessário ter coragem para contornar a curva – especialmente no molhado”, comentou.
O russo mencionou que outras curvas do circuito também exigem bravura por parte dos pilotos, mas em condições específicas. “A Pouhon e a Blanchimont também são muito desafiadoras, mas em pista molhada. A pista é repleta de seções fluidas e interessantes”, acrescentou.
Estômago revirado
Lewis Hamilton concordou com Kvyat e reiterou que a Eau Rouge é o grande destaque em Spa, especialmente pelas mudanças de altitude e direção antes da Raidillon.
Falando sobre a volta no circuito belga na edição pré-GP da Bélgica do programa Inside Grand Prix, Hamilton disse que a Eau Rouge proporciona aos pilotos uma sensação única. “Você vem descendo a colina, pé cravado no acelerador e chega a Eau Rouge. É sempre a parte mais emocionante do traçado”, afirmou.
“Quando você ‘ataca’ a entrada da curva e chega ao ponto mais baixo, seu estômago também quer ‘descer’. Quando você alcança a parte mais alta, ele sobe e parece querer sair de dentro da sua boca – o que é bastante emocionante quando se está a praticamente 300km/h”, encerrou.
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Fonte. Motorsport – UOL