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13 de setembro de 2025

Paramount critica boicote de celebridades contra indústria cinematográfica de Israel

Paramount critica boicote de celebridades contra indústria cinematográfica de Israel

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Paramount condenou o documento assinado por mais de 3.900 profissionais da indústria cinematográfica, entre eles celebridades de Hollywood como Emma Stone e Mark Ruffalo, que se comprometem a não trabalhar com estúdios ou empresas israelenses acusadas de estarem “envolvidas no genocídio” em Gaza.

“Na Paramount, acreditamos no poder de contar histórias para conectar e inspirar pessoas, promover a compreensão mutua e preservar momentos, ideias e eventos que moldam o mundo em que vivemos. Essa é nossa missão criativa”, disse, em nota, o estúdio.

“Não concordamos com os esforços recentes para boicotar cineastas israelenses. Silenciar artistas individualmente baseado em sua nacionalidade não promove mais compreensão ou avanços em prol da paz”, continua a empresa. “A indústria global do entretenimento deveria estar incentivando artistas a contar suas histórias e compartilhar suas ideias pelo mundo. Precisamos de mais compromisso e comunicação, não menos.”

A Paramount é o primeiro grande estúdio americano a se manifestar sobre o boicote. Recentemente, a empresa se envolveu em uma polêmica ao demitir Stephen Colbert, apresentador do tradicional programa de comédia The Late Show, que também foi encerrado.

Colbert era crítico de Donald Trump, aliado de Benjamin Netanyahu, primeiro ministro de Israel. Pouco antes, a Paramount fez um acordo com o presidente e pagou a ele US$ 16 milhões, no âmbito de um processo relacionado a uma entrevista com a então vice-presidente Kamala Harris, no ano passado.

Veículos americanos apontam uma aproximação do estúdio ao republicano, que apoiou a fusão bilionária da Paramount com a Skydance.

No documento do boicote, celebridades chamaram o que acontece em Gaza de genocídio. “Neste momento de crise, em que muitos dos nossos governos permitem o massacre em Gaza, devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para responder a essa cumplicidade”, afirmam no texto.

Na quarta, representantes da indústria cinematográfica de Israel se manifestaram contra a medida. Em comunicado enviado ao jornal britânico The Guardian, o mesmo que publicou a carta de boicote na segunda, Nadav Ben Simon, presidente do sindicato de roteiristas de Israel, chamou de “profundamente preocupante e contraproducente” o movimento que quer “boicotar criadores israelenses”.

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Fonte. :. Noticias ao minuto

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