SÃO PAULO, SP, E BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) foi indiciado pela Polícia Federal por suspeita de desvio de dinheiro de cota parlamentar.
A verba deve ser usada por deputados em atividades e gastos relacionados ao mandato -como passagens aéreas, aluguel de carros, combustível e alimentação, por exemplo.
Gayer foi alvo de operação da PF em outubro do ano passado. Segundo as investigações, uma associação criminosa usou documentos falsos para a criação de uma Oscip (Organização de Sociedade Civil de Interesse Público) e tinha o objetivo de beneficiá-la com recursos da cota parlamentar de Gayer. O relatório foi enviado pela PF ao STF (Supremo Tribunal Federal).
A PF diz que o quadro social da organização era formado por crianças de 1 a 9 anos e que a operação recebeu o nome de Discalculia, um transtorno de aprendizagem relacionado a números, “porque foi identificada falsificação na Ata de Assembleia da constituição da Oscip, consistente em data retroativa (ano de 2003)”.
Os crimes investigados pela PF são os mesmos pelos quais Gayer foi indiciado: associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e peculato.
Na operação, a PF apreendeu mais de R$ 70 mil em dinheiro vivo com um assessor de Gayer. Ao todo, a corporação cumpriu 19 mandados de busca em Brasília e em mais quatro cidades de Goiás: Cidade Ocidental, Valparaíso de Goiás, Aparecida de Goiânia e Goiânia.
Gayer deve concorrer pelo estado a uma vaga no Senado. Procurado nesta quinta, ele não se manifestou até a publicação deste texto.
À época da operação no ano passado, Gayer disse que a ação teve como objetivo prejudicar Fred Rodrigues, candidato bolsonarista que disputava, e perdeu, o segundo turno em Goiânia contra Sandro Mabel (União Brasil).
Ele afirmou ainda que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, o parlamentar afirmou que o ministro transformou a PF em “jagunços de um ditador”.

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Estadao Conteudo | 18:48 – 11/12/2025
Fonte Noticias ao Minuto


